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Para você, mulher, que às vezes pensa em desistir: seja do seu negócio ou da carreira como parte de uma empresa, respira fundo!

Como mãe e filha, empreendedoras e sócias, recebemos muitos comentários de pessoas que gostam do nosso trabalho e acham linda nossa relação. Cada pessoa com uma história de luta diária. E muitas vezes, pegando postagens de fotos e vídeos em que estamos a pleno vapor, ficam com a impressão de que sempre dá tudo certo por aqui. E de que, para nós, tudo é leveza e sempre dá certo. A verdade é somos duas mulheres com muitas histórias. E que nosso trabalho mistura nossa relação de mãe e filha, nossas perdas, nossos privilégios e injustiças e nossos estudos: a base que cada uma teve individualmente e os cursos que fizemos juntas.

Quando tínhamos três anos de empresa, nossa vida passou por um tsunami. Saímos ambas arrasadas: emocionalmente e financeiramente sem um alicerce no qual pudéssemos nos apoiar.


Entre lágrimas, terapia e muitos momentos de total desespero, por não saber como seria a semana seguinte, de onde tiraríamos dinheiro para pagar as contas mais básicas e a força para seguir adiante, unimos nossas mãos e seguimos em frente.

Ainda não sei que era mais difícil: os dias em que tínhamos trabalho ou aquelas longas semanas em que só ouvíamos “não”, mesmo antes de apresentar o que tínhamos a ofertar, para tornar mais leve a relação entre Família e Escola. Gravar vídeos, criar conteúdo em diversos formatos, fazer palestra ou formação de professores, com o corpo fisicamente doendo pelo desespero emocional é muito difícil. Mas não ter trabalho e ver os boletos se acumulando e o cheque especial prestes a estourar também não é fácil. As duas situações ao mesmo tempo: um pesadelo que parecia sem fim.

Desistir, porém, não era uma opção. Nas vezes em que eu, Roberta, não tive mais força e decidi que ia aceitar alguma proposta de emprego, a Taís me segurou. E nos dias em que ela achava que não ia aguentar, meu coração de mãe me enchia de uma energia tão grande e de uma certeza absoluta de que íamos conseguir vencer. E assim seguimos. Aos poucos. Com palavras, abraços, apoio de alguns familiares e de muitos amigos, aos quais seremos eternamente gratas. Tivemos, e sabemos que ainda virão, muitos momentos com a sensação de um tobogã: altos e baixos, certeza e medo, coragem e dúvida sobre nossa capacidade de seguir em frente.

Quando parecia que o pior estava passando, veio a pandemia. E quando parecia que tínhamos conseguido superar as barreiras impostas pelo isolamento social, vieram outros desafios. Perdi meu paizinho querido, minha referência de amor e coragem. Quatro meses depois, perdi meu irmão. Haja resiliência para seguir adiante. Dessa vez, com o desafio de seguir cumprindo nossas responsabilidades e contratos firmados com tantas escolas e empresas pelo Brasil e também fora daqui.

E não é que conseguimos! E não é que aprendemos a reconhecer nossa força! E não é que novos desafios continuam a surgir e hoje somos gratas por eles, porque, aos pouquinhos, vamos aprendendo que isso se chama vida. Vida que surpreende e segue adiante. Apesar de vivermos em um país que em nada favorece o empreendedorismo. Apesar de tantos apesares, temos um orgulho imenso do país que representamos nos eventos de educação pelo mundo afora.


Somos mulheres empreendedoras. E desistir é uma palavra que riscamos do nosso dicionário. Um dia de cada vez, seguimos adiante, sem medo do amanhã. E você, consegue enxergar na sua história o poder enorme que tem para recomeçar quantas vezes for preciso?


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A boa notícia é que você não educa seu filho para ser um aprendiz responsável e independente tirando algumas horas fora da sua rotina para cobrar, castigar ou dar sermões sobre como isso pode melhorar o futuro dele. A mudança vem exatamente da manutenção de sua rotina, mas com novos hábitos aplicados nos momentos em que você convive com seu filho ou em que ele enxerga suas atitudes como exemplo. Para que seu filho aprenda que ler é fundamental para escrever melhor, basta que ele veja você lendo. E que tenha, no dia a dia em casa, momentos de leitura, nos quais todo o restante da casa está em silêncio e sem interferência das telas. Para entender que ele tem a responsabilidade de estudar, é preciso que ele entenda antes que há responsabilidade envolvida na rotina do dia a dia.

Uma criança que não faz tarefa, já não fazia sua própria cama ou não guardava seus brinquedos. Tentar que ela assuma a responsabilidade pela lição de casa, prova, atenção e respeito na escola, sem os ajustes nos hábitos dentro de casa é inútil e desgastante para todos. Muitos pais vão na escola à procura de uma solução para que seu filho faça o dever de casa. Mas que noção essa criança tem de “dever” se sua cama está sempre arrumada e ela não tem ideia do esforço que isso requer. Seus brinquedos, apesar de muita conversa por parte dos pais e nenhuma ação por parte da criança, aparecem guardados. Seu prato surge na mesa, à espera do enorme sacrifício de sentar-se e protestar porque não gosta do alimento que está sendo servido? E a escola poderá enfim assumir um papel, fundamental, que também inclui conteúdos importantes, mas não se limita a isso. Caberá ao professor ensinar como o cérebro aprende, o que favorece e o que prejudica o processo de aprendizagem e, principalmente, guiar o aluno ao longo de seu desenvolvimento. Fica também para a escola o papel de guiar pais e filhos para que consigam separar informação confiável de conteúdo desprezível, fontes seguras e oportunidades para produção e criação de conteúdo também. Afinal, não é o consumo de informação que gera o conhecimento, mas sim a produção de conteúdo – hoje acessível a todas a idades.


A escola só consegue cumprir plenamente seu papel quando, em casa, a família cumpre o dela. Sem dúvida, a Educação formal precisa de mudanças. O ensino precisa de ajustes. Os professores precisam de formação adequada para os desafios que nossas crianças e adolescentes levam para dentro da escola. Cada vez mais teremos consciência de que o aluno vai na escola porque precisa de um guia – com competências de mentor e coach – que poderá orientar o aprendiz em busca de seu desenvolvimento.


Você consegue imaginar seu filho estudando porque tem consciência de que essa função é dele e que o grande impacto de aprender, ou não, virá para ele mesmo?


Você, mãe/pai, é capaz de imaginar seu filho buscando o mesmo conteúdo em um formato diferente de aula porque ele tem consciência de que ainda não domina aquela matéria? Enxerga uma realidade em que vocês juntos – pais e filhos – analisam as notas dos testes com foco em entender a que pontos é preciso voltar e estudar novamente? Imagina que a decisão de seguir em frente seja sua e de seu filho, sem preocupação da série em que ele está, mas sim com foco nas consequências de ter ou não conseguido entender um conteúdo que será base para os próximos aprendizados?

Se essa responsabilidade toda assusta, vamos então aproveitar o tempo que nos resta para ensinar nossas crianças o prazer de buscar novos conhecimentos e a responsabilidade que temos sobre nossas decisões.


Afinal, a nós, pais e responsáveis, continuará a responsabilidade pela educação. Quanto ao aprendizado formal, não haverá com que se preocupar. Pessoas educadas sabem pedir ajuda e buscar socorro quando necessário. Uma criança ou um adolescente educado para buscar seu próprio conhecimento vai para a escola com menor sofrimento e esforço e encontra prazer no aprender.

Simples, porém, nada fácil. Requer consciência, intencionalidade, esforço. Mais que isso, requer parceria entre Família e Escola. E muita abertura à vulnerabilidade sem medo de pedir ajuda e assumir que, apesar de tantos avanços, continuamos a precisa de uma vila para educar uma criança.


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Feche os olhos e imagine uma escola que esteja tão alinhada com o modo de vida das crianças e jovens de hoje que, ao invés de implorar para que seu filho levante da cama para estudar, você tenha que obrigá-lo a parar um pouco para fazer outras atividades além de aprender.


Você acha que isso é um sonho impossível? Pois saiba que não é!


Já é possível vislumbrar mudanças simples que fariam um tremendo impacto no envolvimento dos alunos com seus estudos. E muitas dessas mudanças já têm seus primeiros passos sendo dados em algumas escolas.


A novidade, porém, pensando em todas as descobertas da Neurociência e como elas se aplicam à aprendizagem – a chamada Neurociência Cognitiva, é que uma parcela fundamental dos processos envolvidos na aprendizagem nasce do envolvimento dos pais e da família com seus filhos e não do aluno com a escola.


Se juntarmos essa informação com a imensa possibilidade de acesso a conteúdos gerada pela tecnologia que já está disponível, podemos repensar a escola e a forma como aprendemos, analisando os diversos impactos gerados para cada um dos envolvidos: gestores, professores, pais e alunos.


Deixo para me aprofundar na mudança do papel do professor em outro artigo que estou prestes a lançar. Adianto, contudo, que quanto menos precisamos de professores que dominem conteúdos e informações específicas, maior nossa necessidade por professores altamente capacitados para duas funções que se tornarão essenciais: coaching e mentoring.

Logo adiante volto a essas funções e como elas completarão – tornando factíveis – um modelo de educação e ensino que realmente tem o aluno como foco.


Uma das descobertas sobre o funcionamento do cérebro que mais me impactaram – tanto como mãe como educadora – foi entender como um novo conhecimento é construído e assimilado em nossa mente. Simplificando para que possa ser compreendido, não há novo conhecimento se não houver:

  • espaço na memória Operacional

  • conhecimento anterior na Memória de Longo Prazo

Fica claro que mesmo o melhor professor, da escola mais bem estruturada do mundo, não conseguirá fazer com que um aluno aprenda se o próprio aluno não fizer a sua parte. E conseguimos também perceber que o início do processo de aprendizagem bem sucedido está em casa – e não na escola, afinal o que há na Memória de Longo Prazo de uma criança que entra na escola senão as experiências a que foi exposta desde seu nascimento?


E onde entra o modelo de escola altamente atraente que mencionei no início do artigo? Como ela atrai seus alunos e que papel tem, considerando que família e aluno devem ser os responsáveis pelo processo de aprendizagem?

Talvez você, pai/mãe, esteja pensando: e o conteúdo? “Eu não sei Geografia, História, Biologia, Física, Química, Matemática o suficiente para ensinar o que meu filho precisa aprender!”


Calma! Você não sabe e nenhum professor sabe todo o conteúdo que uma área do conhecimento envolve. Mesmo o mais expert em determinada área sabe que a cada dia novas descobertas são feitas em diversos campos e estar atualizado é um grande desafio.


Os conteúdos específicos que nossos filhos precisam aprender estão disponíveis em livros, revistas, artigos, vídeos, desenhos, filmes, chats, blogs e também na experiência e excelentes aulas de professores com mais ou menos recursos disponíveis, dependendo de onde trabalham.


O paradigma a ser mudado é esse de colocar no professor todo o foco e responsabilidade por conhecer o conteúdo e fazer com que uma pessoa aprenda. Enquanto fornecedor de conteúdo, o professor é mais uma fonte. Enquanto profissional que pode guiar o aluno e ajudá-lo a construir seu arsenal de ferramentas para viver bem no mundo que o aguarda, ele é fundamental.


Se os recursos estão disponíveis, por que os resultados têm sido tão baixos?


A resposta é: não estamos aproveitando adequadamente o que temos e tampouco estão distribuídos da melhor maneira para que sejam melhor aproveitados.


Mas essa não é a chave da questão. O mais importante e que pode causar maior impacto em termos de melhoria na relação de nossos filhos com os estudos é o papel que os pais estão exercendo.


Está aí, nos pais e responsáveis, o fio da meada para mudar todo esse formato de escolarização que já não atende, nem satisfaz, as necessidades, anseios, expectativas de toda uma sociedade.


Precisamos ajudar as famílias, para que os responsáveis possam assumir seu novo papel em relação à forma como crianças e adolescentes encaram a escola e os estudos. Só com essa parceria entre família e escola será possível e mais leve desencadear as mudanças necessárias para que nossos filhos vejam na educação formal o valor que de fato ela tem.


Nesse trajeto, o maior desafio será derrubar os mitos que não fazem mais sentido algum, mas que continuam a residir na mente dos pais, já que fizeram parte de nossa infância e adolescência. Alguns desses mitos são:

  • o aluno tem que estudar para passar de ano;

  • se a criança se esforçar e for um adolescente estudioso, terá um bom emprego;

  • filhos bonzinhos são os que se dedicam aos estudos para deixar os pais felizes;

  • cabe ao professor adaptar suas aulas ao modo de aprender do meu filho e ensinar assuntos que sejam de interesse dele;

  • o aluno precisa dominar todos os conteúdos aprendidos para ser um bom profissional no futuro;

  • ao terminar o Ensino Médio, nossos filhos terão a base do conhecimento necessário para um futuro razoável;

  • ao terminar a faculdade, não precisarão mais estudar, porque já terão uma profissão;

  • “a tecnologia ajuda “ou “a tecnologia atrapalha” a vida familiar ou escolar.

O fato é que seu filho só vai aprender qualquer conteúdo se:

  • ele se dedicar o suficiente a estudar essa matéria diversas vezes, com intervalos entre os estudos. Não importa quão boa foi a aula a que ele assistiu – o aprendizado requer o retorno àquele conteúdo para que seja assimilado.

  • conseguir encontrar memórias e experiências anteriores que o ajudem a transformar o que ouviu, leu ou assistiu, em conhecimento.

  • tiver memórias de procedimentos – ou seja, quem nunca arrumou uma cama, tirou a mesa, guardou seus brinquedos ou livros, fica em desvantagem.

  • souber como trabalhar em equipe, pois ouvir o conteúdo de fontes diferentes e compartilhar o que está aprendendo representam formas infalíveis de assimilar um aprendizado.

  • tiver oportunidades na convivência em família para desenvolver capacidade para lidar com frustrações, flexibilidade, empatia, disciplina e persistência.


A base para a aprendizagem está na convivência familiar, em uma casa na qual ele sinta segurança física e emocional, tenha regras e limites estabelecidos com respeito e consistência, além de responsabilidades compartilhadas.


Dá trabalho? Sim, sem dúvida!

E você, pai-mãe, deve estar agora pensando em como pode fazer tudo isso acontecer se já quase não dá conta do trabalho, das contas vencendo, da cobrança infinita em todos os aspectos da sua vida, enfim, da enorme carga do dia a dia.


A boa notícia é que.... (continua no próximo post, que entra na sexta feira ☺)



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