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Taís e Roberta Bento

A cozinha como fonte para uma adolescência saudável.

Conforme os filhos vão crescendo, a família vai se espalhando pela casa, cada um em atividades diferentes. Até aí, muito bom que os filhos vão ganhando autonomia e os pais, liberdade. Aos poucos, porém, com a grande oferta de recursos que a tecnologia trouxe para dentro de casa, ao invés de simplesmente se dividirem em tarefas diversas, os membros da família foram se isolando em mundo distintos. E, assim como a parábola do sapo que, colocado no fogo em água na temperatura ambiente, acaba não percebendo o momento em que deveria pular da panela, acabamos nos adequando a uma rotina nada benéfica para nossos filhos. Pode soar como natural fazer tudo rapidinho na cozinha enquanto seu filho pré-adolescente se diverte em alguma tela. E depois implorar para que todos venham comer, para que, em seguida, todos se espalhem na velocidade da luz, enquanto algum adulto continua na cozinha, colocando tudo em ordem. Mas não é. Não é normal e gera uma série de consequências negativas para toda a família, especialmente para os filhos. Pense na cozinha como um ambiente que pode alimentar corpo, mente e alma de todos os que ali ficam por mais tempo do o meramente necessário para comer. Ao transformar a cozinha em um ambiente de convivência em família, você automaticamente ajusta a rotina para que seu filho possa desenvolver estratégias que o ajudarão a enfrentar os desafios de aprendizagem, de relacionamento social e de envolvimento mais profundo com vocês, pais. Combine com seu filho que vocês vão juntos para a cozinha. Que vão dividir as tarefas que compõem o momento da refeição em família e da organização após o jantar. Mesmo que você tenha alguém que ajuda nas tarefas domésticas e que deixa o jantar pronto, divida com seu filho a responsabilidade por colocar a mesa, esquentar a comida, tirar a mesa, lavar a louça. Enquanto fazem tudo isso juntos, haverá tempo para conversas que jamais surgiriam.

Seu filho vai entender todo o trabalho que há para que uma refeição chegue ao prato. Não tem problema se ele reclamar ou se fizer caras e bocas. Siga em frente, conversando sobre instruções que o ajudem a cumprir o combinado com a parte dele, e já entrando em outros assuntos do dia que tiveram. Além de se tornar muito mais próxima desse adolescente, a postura que ele desenvolverá em relação aos estudos e perante desafios que a vida traz no dia a dia será totalmente diferente. Fique atento à mudança de postura que aos poucos virá: de repente o mundo real já não é tão chato. O interesse em ajudar, mesmo sem ter sido solicitado aflora. O respeito e gratidão por pessoas e momentos são aprendidos na prática, quando você ensina seu filho que a conversa na cozinha pode ser a luz para tantos momentos que pareciam túneis infinitos, solitários e escuros!


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