Diversas pesquisas confirmam: os relacionamentos sociais que seu filho tem na escola, especialmente com os colegas de sala de aula, tem um alto impacto no envolvimento, participação e motivação para os estudos e desempenho na aprendizagem. Sentir-se socialmente aceito e integrado torna a escola um ambiente mais agradável, no qual há mais prazer do que medo ou insegurança. Só o professor não vai conseguir dar ao aluno esse sentimento. Nem mesmo uma equipe de gestão com formação de excelência e dedicada será capaz de garantir, por si só, que seu filho se sinta parte da turma. O ambiente adequado, a escola pode e deve criar. A integração entre os estudantes, porém, depende de cada aluno e da forma como a família deste aluno participa e ajuda nesse processo. A convivência social é o tipo de conhecimento que não pode ser ensinado na teoria, embora possa ser aprendido em qualquer fase do desenvolvimento. A convivência social positiva, capaz de fazer com que “um mais um seja muito mais do que dois”, e tornar um ambiente seguro para crianças e adolescentes, só pode ser aprendida na prática. Não adianta explicar para seu filho que ele tem que conviver, brincar, conversar com vários amigos da sala. Não adianta dizer que todas as crianças sentem falta de companhia e precisam de apoio. Criar oportunidades para que eles se encontrem fora da escola, isso sim leva à criação de laços de cumplicidade, de amizade.
A última semana de férias é sua grande chance de colaborar para que seu filho/a esteja com colegas, não somente com o melhor amigo, mas com aqueles colegas que só não foram promovidos a amigos por falta de oportunidade para conviver e compartilhar situações – especialmente de tédio e de não ter ninguém dizendo qual a próxima atividade. Sabe aquele grupo de Whatsapp de pais/mães da turma, que parecia até agora ter trazido mais estresse do que soluções? Então, é essa uma das funções “do bem” que ele pode ter. Vai lá, chama algumas mães e pais. Juntos, vocês organizam três dias em que os filhos vão se juntar na casa de cada uma das famílias. O melhor até é chamar uma e pedir que ela chame mais uma e esta chama a quarta. Está de bom tamanho juntar quatro colegas e deixar que se aproximem ainda nas férias. O único combinado que é preciso fazer é não passarem o tempo juntos no mundo digital. Pronto. Um gesto simples, com um enorme impacto no estado emocional que favorece o retorno às aulas e com repercussão que vai impactar de forma positiva todo o semestre letivo que vem pela frente.
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