Da fase de alfabetização até a pré-adolescência, a criança passa a lidar de forma consciente com a noção de sucesso e fracasso imposta por pessoas desconhecidas. A qualidade do envolvimento do pai com o filho/a durante esse período é um fator de altíssimo impacto para determinar se a criança vai conseguir desenvolver autoconfiança e as competências necessárias para enfrentar de forma positiva os desafios da adolescência e da vida adulta. Há uma explicação para a enorme influência do pai nesse período. Exatamente na fase em que a mãe está “sofrendo” porque seu bebê cresceu rápido demais, sobressai a tendência da figura paterna em desafiar o filho, sem tanto receio de que possa se machucar fisicamente ou se frustrar. O filho registra esse comportamento do pai como um incentivo à busca da independência e autonomia. Por isso o grande impacto do pai no desenvolvimento da autoestima de um filho/a nessa idade.
Deixar que tome banho sozinho ou que se arrisque em atividades nas quais a mãe tende a superproteger torna a relação com o pai um paraíso de oportunidades para o autoconhecimento. A sensação que o filho tem ao realizar tarefas passadas pelo pai é de ser capaz de assumir responsabilidades que até então pareciam “coisas de adulto”. Um pai envolvido com a educação do filho nessa idade gera na criança um sentimento de autocontrole e sucesso alcançado pelo próprio esforço. Se a mãe assume essa mesma postura, os filhos acreditam que só conseguiram porque algum fator externo ajudou. Isso explica o menor impacto que ela tem na autoestima e senso de autocontrole nessa etapa do desenvolvimento. Dá para entender o tamanho do estrago causado por um pai ausente ou negligente nessa fase da vida de um filho/a?
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