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Taís e Roberta Bento

Alguns comportamentos são pedidos de socorro disfarçados de rebeldia, seja em casa ou na escola.


Querer ser o primeiro da fila não é problema. Desejar ser o ajudante da sala, que maravilha! E sonhar ser o escolhido para apresentar primeiro um trabalho é ainda melhor do que tentar se esconder e rezar para não ser visto. Então tudo bem seu filho não gostar mais da escola se esses desejos não se realizarem? Não! Aí é que mora o perigo. E muitas vezes os pais vão pedir que o professor atenda aos anseios daquele aluno para que ele continue interessado pelos estudos ou pela escola. Nesse ponto, entra a importância da parceria entre escola e família. Não cabe à escola dizer sim a todos os desejos do aluno. Muito mais do que as letras, números ou outros conteúdos, é esse tipo de aprendizado que a escola vai trazer para seu filho: habilidades de convívio social, capacidade para enfrentar frustrações, flexibilidade, paciência. Mas a escola sozinha não vai poder ajudar a criança, se a família entrar em confronto com a professora, ou com outros pais, toda vez que o filho for contrariado. Embora não seja impossível, é mais difícil para os pais ensinar aos filhos como esperar sua vez, como é não ser sempre o primeiro, já que as famílias estão bem menores hoje em dia e o ambiente do lar é preparado para atender todas as necessidades do filho/a. O ambiente escolar é o maior aliado para ajudar a trabalhar essas questões.

Quando seu filho chegar contando que não pode ser o primeiro da fila, entenda como um pedido de ajuda: “mãe, você pode me ajudar a conviver em grupo?”. Quando ele disser que não quer ir para a escola, porque a professora não o escolheu para uma determinada atividade, ele está pedindo: “pai, você pode me ajudar a ter segurança e autoestima suficiente para não precisar ser o foco da atenção o tempo todo?”. E como você pode fazer isso? Criando situações em que seu filho brinque sozinho de vez em quando, trazendo jogos de tabuleiro para o dia a dia e reservando tempo com seu filho/a, sem outras distrações. Nos jogos, você ganha algumas vezes. Ele ganha outras vezes. Mas não dê tanta importância para a vitória. Demonstre estar feliz só pelo tempo que brincaram juntos. Não deixe a casa toda preparada para seu filho. Peça ajuda. Ele não precisa ser o primeiro a ser servido sempre. Invertam os papeis dentro da família de vez em quando. Participar e estar envolvido ao invés de ser sempre servido são caminhos para responder ao pedido de socorro que seu filho está mandando em forma de protesto!\


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