No momento em que nos tornamos mães, passamos a nos colocar sempre em segundo plano. O foco passa a ser o bem-estar dos filhos, antes de qualquer outra preocupação. Como tudo na vida, mesmo em relação a nossos sentimentos de mãe, quando falta equilíbrio, a conta em algum momento chega. Não precisamos diminuir os cuidados, o amor e nem a demonstração de afeto em relação a nossos filhos, pais, amigos, parceiro/a. Pelo contrário, precisamos garantir tempo para cuidar de nossa própria mente e corpo, para seguir dando o carinho e atenção que os filhos merecem.
A vida corrida característica dos tempos atuais traz muito estresse, incertezas, perdas e acúmulo de papéis. Eis o porquê, mais do que nunca, é preciso cuidar da sua autoestima, se você é mãe ou pai. Há pesquisas que mostram o enorme impacto que a baixa autoestima dos pais gera no desenvolvimento dos filhos. E o resultado mostrou que a baixa autoestima do pai afeta a comunicação e vínculo com os filhos. Já no caso das mães, o desenvolvimento e aprendizagem dos filhos sofrem maior impacto quando a autoestima está baixa. O autocuidado, especialmente nesse momento em que caminhamos para a reta final do ano letivo, precisamos estar preparados para um período que requer muita energia.
Não vamos desistir de convencer especialmente você, mãe, de que precisa encontrar tempo para cuidar da sua saúde física e emocional. Que tal começar se livrando dessa impressão de que é impossível abrir espaço na correria diária para incluir cuidados básicos com sua saúde? O mais difícil é fazer a mudança inicial de hábitos que estão estabelecidos e parecem ser a única maneira para dar conta do dia, da semana, do mês. Dê a si mesma desafios menores, para que consiga sentir o orgulho de vencer cada um deles. Ao invés de esperar até que tenha 1 hora para fazer uma caminhada três vezes por semana, comece amanhã mesmo com 20 minutos só para você, com uma volta no quarteirão. E, aos poucos, conforme colhe os efeitos positivos de um ajuste tão pequeno, você vai sentir a energia que precisa para dar à caminhada uma frequência maior e, aos poucos, você acrescenta mais dez minutos sempre que sentir a necessidade e possibilidade para aumentar o próprio desafio. Experimente. Diga alguns “nãos” necessários para abrir espaço e cuidar da pessoa mais importante para o desenvolvimento saudável do seu filho: você!
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