Nenhuma tecnologia, por si só, pode fazer bem ou mal para seus filhos. O tempo de uso das telinhas é que as torna mocinhas ou vilãs da vida moderna.
Flexibilizar o tempo de exposição à tecnologia durante as férias não é problema. O que vai prejudicar o desenvolvimento de habilidades e o retorno do seu filho às aulas é a falta de equilíbrio, caso a tecnologia consuma a maior parte do tempo que ele passa acordado.
Pesquisas confirmam que o sistema de recompensa do nosso cérebro é estimulado conforme recebemos respostas no uso de redes sociais e games. Na prática, isso quer dizer que tecnologia em excesso vicia sim, mas não é necessário eliminar esses equipamentos da vida do seu filho. Remédio vicia, atividade física vicia, jogos do mundo real viciam. Porém, tudo isso pode ser também a cura de uma doença, garantia de uma vida saudável, diversão e maior concentração. A dose é que faz a diferença.
Ser mais maleável no tempo que seu filho passa online durante as férias não vai gerar problemas, se isso significar que ele pode usar essas ferramentas em horários diferentes do que faz durante as aulas. Mas se no período de férias os filhos ficam conectados o dia todo, e por muitas horas à noite também, isso vai acabar mal.
A dica é combinar que quando estiverem em família, a tecnologia só pode fazer parte se representar uma atividade que envolve a todos simultaneamente. Ouvir música, sem fone. Assistir séries, filmes ou desenhos juntos, todos sentados, sem fazer outra atividade. Divida o tempo que tem com os filhos entre compartilhar algo de que eles gostam na tecnologia e fazer outras atividades, fora das telas, juntos. Receita simples para que a tecnologia possa ser aproveitada em todo o potencial que tem para tornar as férias divertidas, inesquecíveis e cheias de memórias que ajudarão para um segundo semestre escolar sem problemas e repleto de bons resultados.
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