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Escrever mal é um sintoma, veja 4 dicas para combater a causa!

Para escrever melhor, tudo que seu filho precisa é ler com frequência. O grande problema é que desenvolver o hábito e gosto pela leitura parece ser um desafio ainda maior do que escrever bem. E aí se forma o círculo vicioso da criança que escreve pouco, cresce, torna-se o adolescente que escreve mal, o qual, por sua vez, transforma-se no adulto que odeia escrever. 

Então, hoje trouxemos algumas dicas para que você possa trabalhar na causa (falta de leitura) e não no sintoma (escrever mal) deste problema.

1. A grande sacada é ir por partes: primeiro ajudar a desenvolver o gosto pela leitura. Depois vem o momento de se preocupar em introduzir clássicos da literatura e ajudar a selecionar leitura com finalidades mais específicas, como vestibular, Enem ou concursos.

2. Para desenvolver o gosto pela leitura, ofereça e torne sempre disponível material relacionado a áreas que já sejam de interesse de seu filho. Não adianta, seja qual for a idade, querer que seu filho leia sobre assuntos que parecem interessantes para você, ou sobre os quais você gostaria que ele lesse.

Na prática, você precisa escolher um tema que seja de alto interesse de seu filho. Atenção: eu disse de interesse de seu filho, não seu. O objetivo não é julgar se esse assunto dará ou não a ele um bom futuro – mesmo porque não temos como prever isso. Nessa etapa, não vale julgar. O foco é: desenvolver o gosto pela leitura.

Um gosto, seja qual for, seu filho já tem. Pode ser que você tenha horror ao assunto. Mas não é isso que interessa agora. Exemplo: dinossauros. Muitos meninos fazem coleções de dinossauros e brincam horas com seus bichinhos. Pois é esse o caminho para essa criança: além dos “bonecos”, compre livros sobre dinossauros. Inicie com ele uma coleção de materiais impressos.  O material pode até ser adquirido em bancas de revistas usadas ou em sebos.

No caso de adolescentes, o processo é o mesmo. Já tivemos o caso de um adolescente cuja mãe nos disse: mas ele não se interessa por nada. Em uma conversa de poucos minutos, pudemos perceber que ele se interessava por records e o Livro dos Records foi a porta de abertura. Coisas que podem parecer bobas, mas que para ele eram interessantes. Então começamos com um livro com listas de records mundiais. Ele hoje devora livros sobre outros assuntos.

3. Se você conseguir que seu filho leia uma revista, é um excelente começo.

Mas atenção: não perca a oportunidade da transição. Assim que seu filho estiver habituado la ler o material de interesse dele, é hora de acrescentar, aos poucos: além da revista semanal, defina momentos da rotina da casa para que ele leia um livro adequado para a idade dele. Enquanto isso, os outros membros da família também leem!

4. E a dica principal: se você tirar alguns minutos na semana e puder também ler o material que seu filho está lendo, bastará um comentário intrigante para que ele se interesse ainda mais por ter argumentos para contradizer você. E lá vai ele devorar o material sem nem sequer perceber que está dando os primeiros passos para ser não somente um leitor assíduo e seletivo. Mais que isso, aos poucos sua escrita se tornará melhor em termos gramaticais e também mais rica em vocabulário e criatividade.

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