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Estamos errando na dose de um remédio fundamental para o desenvolvimento saudável de nossas crianças

Estudos da Universidade de Boston mostraram que nossas crianças estão vivendo tempos com menor liberdade do que em qualquer outra época. E o custo vem na forma de transtornos, síndromes e desajustes que se arrastam ao longo da vida, levando à depressão e crises existenciais na juventude e vida adulta. Estamos trocando o tempo de brincadeiras livres por uma agenda lotada de atividades estruturadas e coordenadas cem por cento do tempo por adultos. Na tentativa de preparar nossas crianças para um futuro incerto, estamos apostando todas as fichas em prepará-las para competir com máquinas sofisticadas. O desafio, porém, é ajudar nossas crianças a se tornarem seres humanos plenos, capazes de superar suas próprias limitações e lidar com as frustrações e desafios que o convívio com outras pessoas gera. É fundamental que aprendam matemática, física, literatura e ciências. Mas é essencial que aprendam a se aceitar como seres humanos passíveis de frustrações, dores, tristezas, amores não correspondidos. E que consigam se reconhecer como pessoas resilientes, criativas, capazes de encontrar soluções para problemas até então desconhecidos. Esses conhecimentos não podem ser ensinados. Precisam, contudo, ser aprendidos.

Brincadeiras não estruturadas são oportunidades para o desenvolvimento de habilidades de negociação, trabalho em equipe, invenções simples que podem resolver situações complexas. Através da brincadeira com outras crianças, ou explorando algum tempo sozinhas, as crianças amadurecem dentro do seu tempo, da idade, da fase que naturalmente estão preparadas para viver. Aulas de ballet, música, judô ou futebol têm papel importante, mas não substituem o tempo da brincadeira livre. A solução é balancear a agenda, colocando o brincar em um plano de igual importância às atividades estruturadas. Uma pesquisa da Consultoria Edelman Intelligence realizada em 10 países mostrou que as crianças passam menos de 1 hora por dia brincando ao ar livre. Isso é menos tempo do que prisioneiros de segurança máxima têm de sol por dia. Uma em dez crianças nunca brincou fora de casa. Sim, estamos errando, e feio, na dose do remédio capaz de prevenir tanto estresse e gerar tantos recursos para o presente e futuro de nossos filhos. Doses diárias do “brincar” podem fazer milagres na vida do seu filho!


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