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Taís e Roberta Bento

O equilíbrio emocional na escola e um desafio para os pais em casa


Seu filho fica impossível quando resolve se comportar de maneira inadequada e tirar você do sério?

Pois é exatamente quando sabe que o comportamento é inadequado para aquele momento ou na tentativa de chamar a atenção para si que a criança precisa que você, pai ou responsável, tenha o mínimo de controle emocional para virar essa situação.

Falar com a criança em tom baixo, porém firme, pode ser a salvação para o momento. Mas a mágica que evita outros momentos como esse no futuro, acalma seu filho e permite que ele entenda onde errou está nos olhos, ou melhor, no olho no olho.

Ao abaixar-se e garantir que você esteja focando diretamente no olho de seu filho ou da criança que precisa mudar o comportamento, você conseguirá não somente a atenção total dela como também estará ajudando para que o foco da conversa atinja diretamente a área do cérebro que precisa ser ativada.

Logo atrás dos nossos olhos está a área chamada Cortex Orbitofrontal. Ela é responsável  por integrar nossas emoções aos acontecimentos do nosso dia-a-dia. É essa a parte do cérebro que nos faz entender a culpa, vergonha e a desenvolver e demonstrar a empatia.

Mais que isso ainda, bem acima do Cortex Orbitofrontal está a área que nos ajuda na tomada de decisões para o momento que estamos vivenciando no convívio social. Os olhos representam um caminho de acesso imediato a essas duas áreas.

O grande desafio é seu, pai – mãe – responsável: se você gritar ou usar um tom de ameaça, não conseguirá que seu filho mantenha o olhar nos seus olhos e ativará no cérebro dele a área de “perigo”.  Se ele pensa estar em perigo, a reação é totalmente adversa, pois o cérebro entende que ele precisa entrar em luta para se defender.

Você precisa manter a calma, afastar um pouquinho seu filho da situação (ou de outras pessoas) para que ele se concentre somente em você. Abaixe-se na altura dele e fale em tom baixo, porém firme.  Lembre-se: olho no olho, frases curtas e objetivas: “não está correto o que você fez!” ou “Você machucou/ofendeu/magoou seu amigo/tio/irmão. Como pode consertar isso?”.

O “olho no olho” ajuda seu filho a sair do modo automático em que o cérebro o coloca nas situações de estresse. Atitudes antes impulsivas, arriscadas, irresponsáveis e sem considerar os outros seres que estão ao redor darão lugar a um convívio social mais equilibrado e saudável. O resultado é uma criança mais tranquila e segura de si, capaz de transferir o equilíbrio emocional para dentro da escola e para os momentos de estudo!

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