Luto. Por aí também há um desejo imenso de agir, mas uma sensação enorme de impotência? Não desanime, você pode fazer a diferença.
Sim, podemos e devemos assumir uma postura de respeito pelas famílias, alunos e funcionários da escola.
Na prática isso significa:
– não compartilhar imagens do ataque à escola;
– não compartilhar fotos das vítimas ou dos alunos fugindo desesperados;
– não divulgar fotos e nome dos assassinos, dando a eles status que somente heróis e pessoas que fazem o bem pela sociedade merecem;
– Não julgar e condenar pessoas e instituições que são vítimas dessa tragédia.
Use seu tempo e energia para:
– Pensar em propostas concretas para junto de outros pais, escola e comunidade agir para prevenir tragédias como esta. Será que algum adolescente que você conhece está silenciosamente vivendo dores de alma para as quais não vê saída?
– Refletir sobre a responsabilidade que cada um de nós tem na educação integral de nossas crianças e adolescentes. Precisamos ajudar para que consigam lidar com os sentimentos como frustração e tristeza, olhando para dentro de si mesmos ao invés de procurar fora por culpados.
– Não escolher “o culpado” diante de uma situação de extrema complexidade.
– Não, um game jamais terá o poder de transformar em monstros pessoas equilibradas e seguras.
E não há um erro fatal no fato do portão de uma escola estar aberto. Tentar responsabilizar seres inanimados pela tragédia é fugir ao invés de buscar meios para mudar a realidade. Não há uma única resposta para situações extremas que envolvem pessoas, seres humanos, vidas repletas de histórias que desconhecemos. Sim, há um caminho que tem muita chance de levar a um mundo melhor: família e escola unidas, olhando para um mesmo objetivo, dispostas a repensar o papel e postura de cada um de nós diante de novos desafios que a vida moderna nos trouxe.
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