Seu filho não vai conseguir, sozinho, ter uma rotina equilibrada, desligar o celular, tablet, vídeo game porque acha que é o suficiente, ou porque chegou a hora de se desconectar. Os aplicativos, jogos e programação online têm um poder imenso de prender a atenção e gerar uma necessidade extrema por mais e mais estímulos. É impossível que um nativo dessa geração consiga dizer que cansou, que não quer mais ou que prefere fazer outra atividade no mundo real. Especialmente quando não houve tempo para que essa criança, ou adolescente, aprendesse a viver no mundo real, enfrentar seus desafios e descobrir os prazeres do olho no olho e da convivência com outras pessoas. Faz parte das nossas responsabilidades ajudar nossos filhos a encontrar esse equilíbrio. E para isso, precisamos garantir que eles passem mais tempo desconectados.
O maior desafio para os pais, mães e responsáveis é vencer o medo e o trauma que sentem ao ver a reação negativa das crianças e adolescentes quando precisam desligar suas telas. Esses medos, dores e traumas que são nossos, dos responsáveis, precisam ser entendidos e aliviados para que possamos cumprir esse papel tão importante. Crianças e adolescentes que passam muito tempo online têm grandes chances de desenvolver quadros depressivos e enfrentam problemas de ansiedade e baixa autoestima. Perdem oportunidades para desenvolver diversas habilidades essenciais para um bom desempenho na escola e crescem sem saber se relacionar ou enfrentar desafios simples do dia a dia. Acabam por não encontrar prazer na convivência em família ou com amigos. O reflexo vem na falta de paciência, conflitos com os colegas e professores, sentimento de solidão e isolamento. Tudo isso vai se concretizar no baixo desempenho escolar. Eis o porquê precisamos constantemente lembrar que se não ajudarmos nossos filhos a encontrarem o equilíbrio entre a vida real e o tempo que passam na tecnologia, teremos falhado com eles. Não desista. Não deixe que o vício que está tentando dominar seu filho seja mais forte do que seu amor por ele. Seja firme e determinada/o para não voltar atrás. Seja doce e carinhosa/o para manter a calma necessária para seu filho entender que você não vai ceder. Em pouco tempo você perceberá o reflexo desses ajustes na criança calma, pronta a construir relações de respeito e superar os desafios que vierem, substituindo o que era antes estresse por autoconfiança e resiliência.
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