Onde foi parar aquele tempo enorme que duravam nossas férias quando éramos crianças? Que saudade dos finais de semana em que fazíamos tanta coisa e ainda sobrava tempo para fazer nada. Hoje, estalamos o dedo e já é véspera decarnaval. Piscamos os olhos e lá vem mais um ano. Olhamos para nossos filhos dormindo e lá se foi aquele bebê. O fato é que o dia ainda tem vinte e quatro horas, mas não as mesmas de antes. A vida tinha sim um ritmo que permitia a todos passar pelos minutos, curtindo cada momento. Cada período do dia era ocupado por pessoas e preocupações diferentes,porém não simultâneas. Nossos pais deixavam o trabalho lá fora quando vinham para casa. Nós buscamos vencer o desafio de equilibrar trabalho, família e saúde mental, geralmente nessa ordem, sem priorizar o aspecto que poderia garantir dias mais leves em todos os outros. Vivemos hoje tudo junto e misturado, a cada segundo. Além disso,acrescentamos o hábito de fazer diversas atividades ao mesmo tempo. Enquanto preparamos o jantar, resolvemos um problema que ficou pendente no trabalho. Enquanto isso, percebemos a lição de casa parada na mesma atividade e a mochila do balé ou da natação ainda ali no sofá, esperando para ser desfeita. Em outro móvel, estão as contas a serem pagas. Aquelas que nossos pais pagariam no horário de banco. Ainda que tivessem que enfrentar fila, conseguiam deixar os momentos em família para serem dedicados à família. Simples assim. Como se nosso acúmulo de tarefas não bastasse,nossos filhos também estão sobrecarregados de atividades. É compromisso atrás de compromisso. O que sobra para ficar em casa é pouco, rende menos, passa de pressa demais, entre um toque na tela ou um clique no controle remoto. Quando achamos que é hora de parar, já estamos todos sem paciência, sem energia, sem tempo para “perder” com o outro. A única saída é desacelerar. Parar para olhar de fora. Aceitar o desafio e tomar coragem para incluir alguns “não posso, não quero,não vou” ao longo do dia.

Priorizar aquilo que não tem botão de pausa, que não espera o trabalho acabar, o tempo sobrar: o autocuidado e a relação em família. A receita para domar o tempo é retomar a rédea da própria vida. E não deixar que sejamos levados pelo tsunami de compromissos que não nos permite viver a família e educar nossos filhos para se desconectar das telas e se reconectar com as pessoas!
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