Ir para a escola é um grande privilégio que nossos avós não tiveram. Assim como crianças e adolescentes de diversas partes do mundo ainda sofrem sem ter esse direito atendido. As palavras e postura dos pais são as duas únicas maneiras de passar a nossos filhos a mensagem sobre o quanto a escola é importante na vida deles. É normal que, depois de um mês com a rotina mais relaxada, sem pressão de horários e responsabilidades, os filhos reclamem para voltar à escola. O papel dos pais nesse momento é fundamental para que essa postura de preguiça totalmente compreensível e normal não se transforme em estresse, comportamento agressivo e baixo desempenho na escola. Na correria do dia a dia, acúmulo de funções e pressão emocional ou financeira, os pais acabam esperando que a escola traga solução para desafios que precisam ser vencidos em equipe: família e escola juntos! Nesse momento, a bola ainda está no campo da família: é dentro de casa que se forma o respeito que nossas crianças e adolescentes têm pela escola e professores, assim como a responsabilidade pela aprendizagem. A partir desta semana, é hora de retomar com toda energia a parceria com a escola, com a consciência de que quanto mais harmonia houver, mais seu filho se beneficia. E sua parte, como responsável, começa nas palavras que usa, na forma como se expressa e na postura que assume quando o assunto é a escola. Vamos juntos nesse desafio de fazer um ótimo recomeço para garantir um final feliz logo ali no final do semestre! Para ler cada dica inteira é só clicar nas imagens:
Lembra de como você falava para o seu filho sobre os planos para as férias? Então, é essa mesma energia que seu filho precisa sentir quando você comenta sobre o volta às aulas!
á prevendo que vai rolar um estresse a partir desta semana, os pais começam a tentar preparar o “espírito” dos filhos para o volta às aulas. E aí acabam por entrar em um espiral de clima negativo, no qual o chororô e as lamentações tornam-se o novo ritmo da família. Assim, ao invés de exercer nosso superpoder de maestros, sem perceber, trocamos de papel e deixamos que os regentes sejam aqueles que precisam ainda muito do guia da nossa batuta. A dica é lembrar que você é o maestro e seu filho vai seguir seu ritmo, principalmente se não houver um longo discurso da sua parte. Sua atitude é sua batuta. Seu tom de voz é sua flauta mágica. E a partitura não pode ser somente seu coração cheio de culpa. É necessário o equilíbrio de notas de responsabilidade, limite e amor que educa para a vida. Mesmo que o tom vindo dos filhos seja de lamentação, não se deixe tomar pela culpa. Se ao invés de mostrar pena do filho os pais conseguem colocar a escola como uma honra, um privilégio único, tudo muda para melhor. Fale sobre a escola como você falou antes das férias sobre a viagem para o Beto Carreiro ou passeio na casa da Vó. Foque seu pensamento no quanto a escola ajuda na educação do seu filho para que se torne um cidadão do bem, com habilidades necessárias para enfrentar o futuro que o aguarda. Seu tom de voz e postura fazem toda a diferença. E dê às reclamações o status que merecem. Não é preciso contestar. Basta reconhecer: “ah, dá preguiça mesmo né?” e mudar de assunto imediatamente. Pense em como você comentava sobre a programação das férias, ainda que tenha sido muito parecida com a rotina normal da família. Sua postura de animação e predisposição para gerar uma expectativa positiva faz toda diferença para a forma como eles vão encarar o que está por vir. Pronta/o para vencer o desafio de “quem contagia quem” e tornar o retorno às aulas mais leve?
2. Não trate o retorno para a escola com se fosse uma negociação. É só uma responsabilidade que precisa ser cumprida, para o bem de todos!
Os pais começam a tentar convencer os filhos mesmo antes de que as crianças se deem conta de que está chegando a hora de voltar. O discurso dos pais será sempre tentativa mal sucedida de vencer pela lógica aqueles que facinho, facinho nos vencem pela emoção e pelo cansaço. Há uma forma de tornar menos sofrida essa fase: parar de tentar negociar o que é inegociável. Discutir por longos períodos com os filhos e tentar contestar os argumentos que eles trazem passa a mensagem de que há alguma possibilidade de negociação para a situação. E quanto mais os pais entram nesse jogo, mais soa como se fosse uma disputa em que um dos lados sairá vencedor. O melhor caminho é não discutir. Ouvir sim. Demonstrar que entendeu o que o filho está colocando, sim. Retrucar, ficar bravo ou triste e achar que tem que convencer seu filho é só gasto inútil de energia boa. Use sua carga de bateria para brincar, correr, jogar, conversar com seu filhos sobre outros assuntos. O retorno às aulas já está resolvido, não há o que negociar!
3. Uma frase para deletar nessa época de volta às aulas: “Acabou a moleza. Hora de voltar para a escola.”
Voltar para a escola não deveria ser algo que soa como castigo. Para nossos filhos pode e será sempre motivo de lamentos, reclamações e um pouco de manha. O que também é normal. Não tem nada de errado em querer ficar mais em casa, acordar sem compromisso de horário, ir dormir na hora que dá vontade. Só temos que lembrar – nós, os adultos – de que isso tudo só é gostoso e divertido porque não dura para sempre. E só conseguimos que nossos filhos descubram o prazer em aprender e conseguir se desenvolver no aspecto cognitivo, emocional, social quando estimulamos para essa descoberta. É dos pais o desafio de educar para a vida. Isso significa estabelecer uma rotina, sem a preocupação em tornar o dia divertido o tempo todo. Escola é um aspecto fundamental nesse processo. Tudo isso para dizer que não devemos colocar na escola um peso que não é dela. Se ir para a escola é a única responsabilidade que seu filho tem, ela vai mesmo parecer como o vilão que tira a ilusão de não ter que se esforçar para nada. Para equilibrar essa situação e dar ao estudo e à e escola a importância que de fato têm é preciso ajustar nossa fala e postura. As aulas não estão recomeçando porque alguém definiu que “chega de vida boa” para os alunos. E ir para a escola é parte da vida boa que podemos dar a nossas crianças e adolescentes! Não tire o valor enorme que existe em poder ter a escola para onde voltar, os amigos para encontrar e a professora que coloca tanta energia para conseguir fazer a aula fluir, apesar de todos os desafios! Voltar para a escola não é um castigo para responsabilidades que ele não está cumprindo em casa. É mais uma responsabilidade que não é negociada jamais.
4. No final da semana, é dia de comemorar junto com os filhos o início de uma nova etapa. E adivinha quem é o homenageado da noite?
Não é pouco o desafio de acomodar férias dos filhos com o gigantesco arsenal de atividades que temos hoje em dia. E também não é pouca energia necessária para reorganizar toda a rotina para começar o ano escolar. Se tivéssemos só isso para cuidar, já seria estressante o suficiente. Mas o restante da vida não para. Nossos pais continuam a precisar de atenção, o trabalho que já virou parte da vida pessoal, sem horário para terminar e segue a luta para conseguir aquela sonhada qualidade de vida. Tudo isso e muito mais acaba tendo um peso maior nas férias, porque perdemos temporariamente a rede de apoio na qual confiamos plenamente: a escola. E como pais perfeccionistas que somos, resolvemos questionar nossa postura ao longo do mês todo. Montamos na cabeça o tribunal, trazemos somente o promotor de justiça e esquecemos de contratar um advogado de defesa para nós mesmos. E lá vem nossa culpa tentando nos condenar por não termos conseguido mais tempo, pelos dias que não foi possível fazer passeio algum, pelos passeios que cansaram demais e por tudo que conseguirmos lembrar contra o “réu”.
Vamos combinar que somos sobreviventes em meio a um caos formado pela correria, cobrança, comparações com postagens que em nada refletem a realidade da vida. Vamos acordar que está na hora de celebrar o privilégio de ter filhos que podem ir para a escola, têm pais conscientes, preocupados em dar o melhor de si. E para nossos filhos também é muito bom encerrar a semana com uma noite leve, comemorando juntos o simples fato de ter uma escola para onde ir, uma família com quem celebrar pequenas vitórias! Que venha um ótimo semestre para todos nós!
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