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Diante de tantas situações tristes envolvendo estudantes, é difícil não nos questionarmos sobre em que ponto tudo isso começou. Ou onde vamos chegar com tantos casos de agressão física, verbal, bullying, preconceito.

Será que estamos de fato cumprindo nosso papel, enquanto adultos responsáveis, nós todos, família, escola, autoridades? Será mesmo que a justiça vai dar conta de tudo isso? 

Ao menos para essa última questão eu tenho uma certeza: não vai. E não vai porque a justiça entra quando a situação já tomou uma proporção tão grande e devastadora, que nossas crianças ou adolescentes já estão machucadas, traumatizadas, marcadas de alguma forma muito negativa pela situação que vivenciaram. Embora exista a esperança de que a punição dos infratores sirva ao menos como um obstáculo àqueles que talvez estivessem próximos a ofender ou agredir um outro colega, ela tende somente a mudar de cenário aqueles alunos/as que são punidos com a expulsão, ou com algum ouro tipo de “castigo” definido pelos adultos envolvidos.


As cicatrizes de quem sofreu a agressão ficam ali, cultivadas em camadas bem abaixo do que os olhos possam enxergar, ou mesmo do que a consciência e a razão podem alcançar. 

E a lição para quem recebeu a punição vai ser assimilada de forma diferente, de acordo com fatores como estrutura e equilíbrio emocional da família, novo contexto ao qual essa criança ou adolescente precisará se adaptar, tipo de apoio e acompanhamento que esse aluno vai receber. Além de diversos outros aspectos da vida sobre os quais ele não tem controle algum. Eis o porquê, enquanto adultos responsáveis pela formação dessa geração, que cresce cada vez mais desconectada dos próprios pais e familiares e cada vez mais abduzida pelo mundo digital, precisamos agir hoje, agora. E, caso você esteja se perguntando por onde começar, ou pensando que não tem como alcançar tantas crianças e jovens que lutam para disfarçar o vazio enorme que habita onde antes moravam as relações familiares, trago boas notícias. Não precisamos nos preocupar em mudar o mundo. Basta ajustar aí dentro da sua casa alguns momentos da rotina, mesmo que seu filho seja um bom menino, ainda que sua filha seja um doce de criança. Seu poder para blindar seu filho contra tantos males que atingem nossas crianças e adolescentes está aí, dentro da sua casa. Menos tela e mais tempo em família, ainda que de cara feia, ainda que bravos, ainda que dizendo que você não entende, é seu papel e sua única chance de fazer um mundo melhor. Seu filho não precisa aprender somente a não ofender alguém que não se parece com ele. Ele/a precisa ser capaz de abrir mão de amizades que não agregam para o crescimento saudável que precisa ter. Ele/a precisa ser capaz de se recursar a testemunhar, calado, a um colega sofrendo bullying por dias, semanas, meses afim. Ele/a precisa ser capaz de se recusar a praticar, participar ou presenciar toda e qualquer prática que não condiz com os valores da sua família.

Para que isso seja possível, seu filho/a precisa antes saber, de cor e salteado, quais são esses valores inegociáveis que regem o dia a dia dentro da sua casa. A partir de então, não tem perigo: a escola será um lugar de paz, de respeito, de acolhimento e ajuda. A partir de então, não vamos precisar esperar que, torcer para, ou protestar até conseguir que a escola expulse um aluno. Quando os estudantes que estão dentro da escola tiverem na retaguarda valores inegociáveis em família e oportunidades para aprender sobre temas como racismo, bullying, segurança digital, de forma clara e consistente, além dos conteúdos tradicionais, aí sim, Família e Escola juntos terão resgatado seu poder de formar cidadãos para o futuro desconhecido que os aguarda. Lembrando que, caso não façamos nada para resgatar nossos filhos agora, esse futuro nem será tão desconhecido assim. Deixaremos adultos preconceituosos, sem empatia ou amor-próprio, em um mundo cruel, no qual tudo se resolve pela guerra.


Diante de tantas situações tristes envolvendo estudantes, é difícil não nos questionarmos sobre em que ponto tudo isso começou. Ou onde vamos chegar com tantos casos de agressão física, verbal, bullying, preconceito.

Será que estamos de fato cumprindo nosso papel, enquanto adultos responsáveis, nós todos, família, escola, autoridades? Será mesmo que a justiça vai dar conta de tudo isso? 

Ao menos para essa última questão eu tenho uma certeza: não vai. E não vai porque a justiça entra quando a situação já tomou uma proporção tão grande e devastadora, que nossas crianças ou adolescentes já estão machucadas, traumatizadas, marcadas de alguma forma muito negativa pela situação que vivenciaram. Embora exista a esperança de que a punição dos infratores sirva ao menos como um obstáculo àqueles que talvez estivessem próximos a ofender ou agredir um outro colega, ela tende somente a mudar de cenário aqueles alunos/as que são punidos com a expulsão, ou com algum ouro tipo de “castigo” definido pelos adultos envolvidos.

As cicatrizes de quem sofreu a agressão ficam ali, cultivadas em camadas bem abaixo do que os olhos possam enxergar, ou mesmo do que a consciência e a razão podem alcançar. 

E a lição para quem recebeu a punição vai ser assimilada de forma diferente, de acordo com fatores como estrutura e equilíbrio emocional da família, novo contexto ao qual essa criança ou adolescente precisará se adaptar, tipo de apoio e acompanhamento que esse aluno vai receber. Além de diversos outros aspectos da vida sobre os quais ele não tem controle algum. Eis o porquê, enquanto adultos responsáveis pela formação dessa geração, que cresce cada vez mais desconectada dos próprios pais e familiares e cada vez mais abduzida pelo mundo digital, precisamos agir hoje, agora. E, caso você esteja se perguntando por onde começar, ou pensando que não tem como alcançar tantas crianças e jovens que lutam para disfarçar o vazio enorme que habita onde antes moravam as relações familiares, trago boas notícias. Não precisamos nos preocupar em mudar o mundo. Basta ajustar aí dentro da sua casa alguns momentos da rotina, mesmo que seu filho seja um bom menino, ainda que sua filha seja um doce de criança. Seu poder para blindar seu filho contra tantos males que atingem nossas crianças e adolescentes está aí, dentro da sua casa. Menos tela e mais tempo em família, ainda que de cara feia, ainda que bravos, ainda que dizendo que você não entende, é seu papel e sua única chance de fazer um mundo melhor. Seu filho não precisa aprender somente a não ofender alguém que não se parece com ele. Ele/a precisa ser capaz de abrir mão de amizades que não agregam para o crescimento saudável que precisa ter. Ele/a precisa ser capaz de se recursar a testemunhar, calado, a um colega sofrendo bullying por dias, semanas, meses afim. Ele/a precisa ser capaz de se recusar a praticar, participar ou presenciar toda e qualquer prática que não condiz com os valores da sua família. Para que isso seja possível, seu filho/a precisa antes saber, de cor e salteado, quais são esses valores inegociáveis que regem o dia a dia dentro da sua casa. A partir de então, não tem perigo: a escola será um lugar de paz, de respeito, de acolhimento e ajuda. A partir de então, não vamos precisar esperar que, torcer para, ou protestar até conseguir que a escola expulse um aluno. Quando os estudantes que estão dentro da escola tiverem na retaguarda valores inegociáveis em família e oportunidades para aprender sobre temas como racismo, bullying, segurança digital, de forma clara e consistente, além dos conteúdos tradicionais, aí sim, Família e Escola juntos terão resgatado seu poder de formar cidadãos para o futuro desconhecido que os aguarda. Lembrando que, caso não façamos nada para resgatar nossos filhos agora, esse futuro nem será tão desconhecido assim. Deixaremos adultos preconceituosos, sem empatia ou amor-próprio, em um mundo cruel, no qual tudo se resolve pela guerra.

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Dentro de cada família e de cada escola há sequelas que ficaram da pandemia sem que tenham sido ainda identificadas. Nosso desejo de esquecer tanto sufoco, tanto sofrimento e insegurança é tão grande que vamos seguindo adiante, na esperança de que, em algum momento, tudo vai se ajustar, sem que precisemos encarar de frente esses fantasmas. 

Só que, na vida real, não é assim que as coisas acontecem. Quanto mais tentamos seguir em frente sem abordar medos, feridas e traumas, mais pesada se torna a bagagem que vamos carregando. A opção do descarte daquilo que pesa, mas não acrescenta, só é possível quando fazemos conscientemente a escolha do que jogar fora. E quando temos ajuda necessária para conseguir deixar ir aquilo que pode dar a sensação de segurança maior do que o medo da vida nova, sem aquele peso que nos acostumamos a levar. 


No meio dessa tempestade que segue caindo, porém agora dentro da mente e do coração de cada adulto, existem crianças e adolescentes que também vivem o longo processo de superação. Eles, contudo, continuam a precisar de ambientes seguros e de adultos equilibrados que os ajudem a fazer os ajustes de rota necessários para um desenvolvimento saudável.

As lacunas de aprendizagem continuam a ser abordadas, seja de forma preventiva, em formação de professores, ajustes em materiais didáticos e no dia a dia em família. As lacunas no desenvolvimento de habilidades, porém, acabam esquecidas. E assim vamos vivendo dias exaustivos, nos quais parece sermos incapazes de conseguir que nossos filhos ou alunos consigam se concentrar, assumir responsabilidades que são parte da vida de estudantes e conseguir se relacionar de forma mais leve com os colegas. 


Está na hora de juntos encararmos de frente o inimigo que, no piloto automático, acaba permanecendo oculto: saímos da pandemia, mas, as consequências desse período devastador ainda não saíram de nós. E não vão desaparecer em um passe de mágica. Nem tampouco se fecharmos os olhos com muita força, como fazíamos quando estávamos com medo do escuro. Precisamos de um esforço conjunto: pais, mães, avós, professores, gestores escolares, todos unidos em busca da saúde mental para a qual ainda não há uma vacina que possa curar. 

Um olhar mais empático entre os responsáveis pela educação dessas crianças e adolescentes que tiveram um período fundamental do seu desenvolvimento alterado para sempre é necessário. 


Precisamos ter a coragem de admitir que não estamos bem. E não para justificar a falta de paciência com os alunos ou com os filhos. Não para explicar por que está difícil envolver os estudantes no processo de aprendizagem. Não para determinar que essa é uma geração que vive mais isolada. Precisamos de compaixão entre nós, adultos, para que tenhamos força na união. Para que encontremos juntos caminhos para recomeçar mais leves, certos de que não seremos julgados pelas nossas dores, mas apoiados na retomada de uma nova vida, sem a necessidade de esconder o cansaço, o sentimento de “não vou conseguir”, de “gostaria de um tempo só para mim”. Juntos podemos recomeçar enquanto há tempo de garantir que nossos filhos e alunos somente continuem, sempre em frente, rumo a um futuro melhor! Conteúdos novos todos os dias no nosso Instagram e Facebook.

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Parte do sentimento de exaustão que você vem sentindo, mãe/pai, vem dessa tentativa desesperada de preparar o mundo para seu filho. Uma parcela enorme do sentimento de que não vai dar conta, de que educar uma criança se tornou uma missão impossível se explica pela busca desenfreada por um mundo sem frustrações. Essa vontade que muitas vezes grita dentro de você, de pode sumir, desaparecer, e só voltar quando seu filho já tiver crescido é resultado da sobrecarga que você mesmo está se colocando. 


E não é só aí na sua casa. Não é só você que está tentando deixar sua casa totalmente adaptada aos desejos do seu filho, para evitar choro, brigas, discussões. Diariamente recebemos centenas de mensagens, conversamos com famílias nas escolas, no supermercado, no aeroporto. E cada vez mais nos deparamos com pais e mães decepcionados consigo mesmos, pois apesar de tanto esforço, os filhos parecem infelizes, ansiosos, incapazes de reconhecer seus privilégios e agradecer pelo esforço dos adultos cuidadores para que eles tenham uma vida melhor do que aquela que os pais tiveram.

Que tal repensar essa dinâmica que não está funcionando para nenhum de vocês, apesar de tanta boa intenção? Quanto mais cedo você conseguir desacelerar, respirar e reconhecer que precisa mudar sua forma de pensar, para que possa ajustar posturas e atitudes na relação com seu filho/a, mais momentos de paz e leveza vocês terão juntos. 

Embora educar uma criança seja realmente um desafio cada vez maior, também é verdade que nós, adultos, é temos o poder para tornar mais leve o dia a dia. E, ao mesmo tempo, ajudar para que nossos filhos possam desenvolver as habilidades para lidar com seus próprios desafios: no relacionamento com os colegas, com os professores e com outras crianças e adultos com quem convivem. 


Um ajuste simples que traz um enorme impacto positivo para as crianças: precisamos parar com o impulso de tentar mudar o ambiente para que ele se adapte a nossos filhos. E poderemos então usar a energia que estava sendo desperdiçada para ensinar nossos filhos que eles podem ser mais flexíveis e se adaptar a situações inesperadas ou diferentes das que estão habituados.

Uma sugestão para começar esse processo de mudança em casa e desenvolvimento de superpoderes para as crianças é a refeição que vocês fazem juntos, em família. Que tal vocês terem uma refeição do dia em que seu filho/a experimenta um alimento diferente daquele que está acostumado? E nem precisa ser um alimento diferente a cada dia, mas pequenas mudanças que, somadas, tornarão seu filho mais aberto experimentar novas situações, seja na escola, na casa de um colega ou em um passeio com a família.

Por exemplo, você pode sugerir que cada dia um de vocês dará o desafio para todos. Trocar a ordem em que o arroz e feijão é colocado no prato. Ao invés do macarrão sem nada, acrescentar queijo. Ou salsinha. Ou tomate picado. Pequenas mudanças, sem brigas, na brincadeira de um desafiar o outro. Vocês juntos, inclusive comemorando depois as novas tentativas e comentando o que gostaram, o que não gostaram.


Depois disso, a comida da escola não será um desafio que requer reunião, bilhete, estresse. O almoço na casa de amigos em um final de semana fica mais gostoso. A ida a um restaurante deixa de ser uma tortura. 

Todos ganham. Para os pais e mães, momentos mais leves durante as refeições. Para a criança, maior flexibilidade e resiliência para enfrentar até mesmo desafios que não estejam relacionados com a comida. E para a vida do seu filho/a, a capacidade para enfrentar o novo, a mudança, o inesperado e o imprevisto. Uma criança mais alegre, um adolescente mais aberto ao novo, um jovem com mais perseverança e determinação. Um adulto capaz de viver melhor, um dia de cada vez, com os desafios que vierem. 


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