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Quem não quer o filho tratado com carinho na escola? Em se tratando do nosso país, é o que a grande maioria deseja. Acredite, porém, que nem toda mãe ou pai quer isso. Em alguns países, o próprio professor sente-se ofendido quando elogiado por ser carinhoso com os alunos. O que faz professor dos países com melhor qualidade na educação ficar feliz é aluno de fato aprendendo, é reconhecimento pelo excelente profissional que ele é. Não basta conseguir que um aluno goste do professor, é preciso garantir que ele aprenda. Felizmente, faz parte do nosso dna de brasileiro valorizar amizade e carinho. Não é isso que precisa sair de cena. O reconhecimento ao profissionalismo, quando ele existe, é que precisa entrar! Sem dúvida que o professor consegue melhores resultados quando é capaz de envolver o aluno em suas aulas. Mas há maneiras para fazer isso mesmo quando a personalidade do professor tende mais para a timidez ou discrição.


É comum os pais, especialmente de crianças na fase da educação infantil ou fundamental I, desconfiarem de professoras que não são extrovertidas ou abertas a uma relação de amizade mais próxima com a família do aluno. E lá vem comparação com a professora da outra série ou escola. “Ah, ela é que era boa!” Depois é só procurar na fala do filho as comprovações de que estava certo. E, acredite, se procurar, você vai achar. Mas não vai ajudar em nada o desenvolvimento desse aluno que você tanto ama. Que tal olhar para a professora do seu filho como um ser humano, com personalidade e vida que também acontece fora da sala de aula. Que tal acreditar que ela está ali em razão de toda uma história de vida que dá a ela condições para ajudar seu filho a crescer?! Mais que isso, olhe para essa professora como um presente para seu filho. É esse o papel da escola também: dar oportunidades que seu filho não teria dentro de casa. Aprender a conviver com pessoas diferentes dos pais, respeitar regras, colocar-se de maneira adequada quando discordar, tudo isso será aprendido também dentro da sala de aula. Não faça comparação entre as professoras que seu filho tem ou teve no passado. Se há algum motivo para se preocupar, converse com a coordenação da escola. Acredite que há uma equipe tentando fazer o melhor pelo seu filho. E a regra infalível, estabeleça uma parceria com a professora do seu filho, com foco no que ele precisa para crescer. Não é uma amiga que você precisa encontrar dentro da sala de aula, mas sim uma parceira. E parcerias perfeitas acontecem quando pessoas ou profissionais com habilidades e características diferentes se complementam, não quando são idênticas. Seu filho precisa de uma professora, não de uma segunda mãe!


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Na maior parte das famílias, a professora é a primeira ou a única pessoa com quem os pais dividem a responsabilidade pela educação dos filhos. Nas últimas décadas houve uma grande mudança na estrutura familiar. A mulher cada vez mais conquista espaço no mercado, há maior número de mães que criam sozinhas suas crianças, as famílias optam por número menor de filhos. Algumas das consequências dessa vida moderna acelerada são o sentimento de culpa mais aflorado nos pais e a falta de tempo ou disposição para assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento de habilidades que eram um pressuposto quando crianças entravam na escola no passado. Assim, lá vão os pais olhar para o professor com certa desconfiança desde o início da vida escolar dos filhos. Ao invés de olhar a escola como uma oportunidade única de amadurecimento para as crianças e adolescentes, os responsáveis se perdem ao tentar garantir que a escola replique a rotina que a criança tem em casa. Talvez sabendo, em algum nível do inconsciente, que não preparam o filho para o convívio social, temem que ele sofra no papel de aluno. Pensem, pais, pelo bem de seus filhos no tamanho da incoerência: você leva seu filho para a escola para que ele aprenda e amadureça. Ao mesmo tempo, ficam entre dois extremos.

Ou querem controlar cada minuto e cada passo do filho enquanto aluno, ou lavam as mãos, como se a escola fosse capaz de educar sozinha esse filho que é reflexo da vida que leva em família.

Nosso desafio é encontrar o meio termo, o ponto de equilíbrio, a tão sonhada parceria entre pais e professores. E se está difícil para os pais, que tal aproveitarmos o mês em que comemoramos o dia do professor para refletir sobre atitudes que, muitas vezes cheias de boa intenção, acabam por minar a confiança do seu filho nessa pessoa que deveria ser vista como o parceiro perfeito da família? Preste atenção à forma como você reage aos comentários que seu filho faz sobre a aula, os colegas e, em especial, à professora. Se tiver alguma suspeita de que as coisas não andam como deveriam ser em sala de aula, a Coordenação é o espaço para falar sobre isso. Jamais o Grupo de Whatsapp da turma ou seu próprio filho. Pequenas mudanças na sua postura vão gerar um grande impacto na sua parceria com a escola e no desenvolvimento do seu filho!


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Você certamente já comentou ou ouviu uma avó dizendo que “no tempo dela” as crianças não eram tão espertas, levavam mais tempo até mesmo para abrir os olhos. Felizmente hoje nossas crianças são mais estimuladas desde o momento em que ainda estão dentro da barriga de suas mães. Desde o nascimento, recebem carinho em forma de atenção, ouvem a voz dos pais em conversas com o bebê, não sobre o bebê, como era comum no passado. Isso faz das crianças de “hoje em dia” essa maravilhosa fonte de energia, de perguntas e olhares interessados cada vez mais cedo. Ótimo! Que sigamos assim. Mas que não deixemos de buscar o ponto de equilíbrio: elas ainda são crianças, mesmo que falem mais cedo e com maior coerência. Ainda que saibam expressar seus desejos e escolher o vídeo que preferem assistir, continuam a precisar da ajuda dos pais para aprender os limites necessários ao respeito e segurança. Alguns aspectos do dia a dia não devem ser negociados, não importa o quanto você quer educar seu filho para ser livre.


Não há liberdade que traga felicidade se não houver respeito. Não há direito que traga uma vida plena se não entendermos nossos deveres. Estamos falhando em ensinar esse equilíbrio a nossas crianças. Assim como merecem nossa atenção e tempo para ouvir e conversar, devemos a elas ensinamentos para a vida. Especialmente aqueles que precisam ser experimentados para que sejam aprendidos. Se você não ensina seu filho a respeitar sua autoridade de pai/mãe, cria uma criança insegura e incapaz de se relacionar com outros adultos e crianças. Não se negociam situações que envolvem segurança: colocar o cinto na cadeirinha, chegar perto do forno, caminhar na rua sem dar a mão para um adulto, tudo isso é regra. Não precisa ser explicado para ser seguido. Primeiro seu filho aprende que é uma regra não negociável. Depois você explica que é para o próprio bem do seu filho e quais os riscos. Mas só depois que ele estiver cumprindo. Tentar inverter a ordem, querendo que uma criança de 2 ou 3 anos de idade entenda a lógica por trás de situações de perigo antes que ela aprenda que “não pode” é faltar com a sua responsabilidade. E assim seu filho vai aprender também a colocar seus limites em relação ao próprio corpo e aos valores que você ensinar. Não tenha medo de errar quando se trata de respeito e segurança. Seja firme, demonstre estar seguro sobre a regra que está colocando.


Esqueça a necessidade de acertar e foque no cuidar. E puxe assunto sobre o que veem pela janela, o que ele fez na escola, do que vocês vão brincar mais tarde. Não se explique tanto quando seu filho só precisa aprender a confiar em você. Deixe as conversas que explicam os porquês para a hora do banho ou momento de ir para a cama. Assim seu filho vai assimilar, com calma e sem estresse, a razão de suas regras e limites. Dias mais seguros e leves para todos.


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