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Que atire a primeira pedra aquele pai/mãe que nunca desejou ter dinheiro suficiente para poder dizer sim a todos os pedidos do filho durante um passeio no shopping. Ou aquele que não se endividou para fazer a festa de aniversário com o tema ou personagem predileto do filho, em um salão cujo preço é incompatível com o orçamento da família. Ou, quem sabe você também já tenha comprado um tablet/vídegame/celular, mesmo sabendo que o pagamento das parcelas ia gerar um aperto enorme, pensando que o sorriso do filho compensa o sacrifício.


Na ilusão de achar que podemos fazer um filho feliz, caímos em muitas armadilhas. A mais comum nos tempos atuais: confundir prazer com felicidade. Aquela reação ao ganhar presente o tempo todo, durante o ano todo, ou a cada passeio no shopping, não chega nem perto do que é felicidade. Aquele brilho no olhar e sorriso que você enxerga, enquanto seu filho abre o presente, é dopamina pura. Prazer que dura curtíssimo espaço de tempo e logo se transforma em necessidade de mais. E mais. E mais... até que nada mais sacia o que se tornou um vício.


Afinal, por que mesmo fazemos tudo isso? Já que essas posturas transmitem a um filho/a a mensagem oposta ao que de fato gostaríamos de passar: de que ele é importante simplesmente pelo ser único que é. E que nosso amor não se mede por bens materiais. Muito menos o valor que temos pode ser determinado pelos bens que podemos adquirir ou dinheiro que decidimos gastar. Acabamos nos perdendo na prática consumista e na educação baseada naquilo que compramos para os filhos, simplesmente porque um dos quatro fatores que, inconscientemente consideramos fundamental para a felicidade é o Dinheiro. Mesmo que nossa fala e nossa razão nos levem na direção do “dinheiro não traz felicidade”, na prática é muito difícil resistir a um esforço enorme de tantas campanhas que nos levam a associar o comprar com ser mais feliz. A ciência da felicidade, um dos cursos mais procurados na Univesidade de Harvard, trouxe comprovação científica de que mais dinheiro não leva a uma vida mais feliz.


E aqui fica uma observação: as pesquisas da ciência da Felicidade também mostraram que o dinheiro pode tornar uma pessoa mais feliz somente até o ponto em que ele permite o atendimento das necessidades básicas, como um teto seguro para nos abrigar, alimento suficiente para nos manter nutridos. A partir do ponto em que conseguimos viver de forma digna, mais dinheiro, e tudo o que ele pode comprar, não aumenta a felicidade na proporção que imaginamos!


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Por que tantos pais e mães criam conta para o filho ainda criança em rede social, apesar de estarem sendo exemplo sobre mentir a idade, desrespeitar regras e de tantos alertas sobre o enorme risco para a saúde mental e integridade física e emocional do filho?

De onde vem o desejo incontrolável de ver o filho tendo fotos expostas por falsas promessas de agências de modelo, e autorização para que crianças gravem e postem vídeos em plataformas que se declaram não apropriadas para crianças? 


Não é só você. É toda uma sociedade, uma geração inteira de pais e mães que, apesar de tanto esforço na busca desesperada pela missão impossível de garantir a felicidade do filho hoje, colocam seus valores em segundo plano. E fazem isso na melhor das intenções, sem ter consciência do quanto essas atitudes e posturas confirmam a crença de que, para ser feliz, precisamos ter: Fama e Prestígio!


Fama e prestígio não geram felicidade. No máximo trazem doses de dopamina, na curtida recebida em rede social, na falsa sensação de parecer importante. Mas, assim como tudo que gera prazer e depende da aprovação do outro, a pressão por agradar a todos e conviver com julgamentos e comparações, a fama e o prestígio rapidamente se tornam um peso impossível de ser carregado.


Respire fundo. Pense duas vezes sempre que tiver a tendência de valorizar mais o quanto outras pessoas admiram seu filho do que o direito que ele tem a ser simplesmente uma criança ou adolescente capaz de se integrar e conviver na família e na escola, é hora de apertar seu botão de pausa. Seu filho só precisa da admiração das pessoas a quem ele ama para ser feliz. E de mais ninguém!


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Pouco a pouco, vamos assimilando a cultura baseada na busca constante por ter mais, parecer melhor na comparação com os outros e alcançar a vida que só existe em imagens das redes sociais, em que todos estão sempre plenos, vivendo o sonho de uma vida perfeita. Mesmo que você tente explicar ao seu filho que não precisamos ter tudo o que o outro tem para sermos felizes, na prática, acabamos confirmando as mensagens de uma sociedade sem tempo para refletir sobre como nossa prática reflete um pensamento que nem sequer condiz com aquilo que gostaríamos de ensinar a um filho. 


Estudos recentes revelaram 4 elementos que são considerados como essenciais para encontrar a felicidade, mas que, de fato não impactam no grau de felicidade, em qualquer idade. E quanto mais passamos nossos dias sempre com pressa, sempre sem tempo, sempre prontos a cancelar alguém, seja amigo ou familiar, por terem opiniões diversas das nossas, mais seguimos cansados, ansiosos, depressivos. E assim, vamos nos distanciando do que tanto buscamos: a tal felicidade. E tão grave quanto nos tornarmos uma sociedade movida por medicamentos que escondem nossa total insatisfação com o rumo que nossa vida segue é educar filhos para replicar a busca por fatores que não geram felicidade. Eis o porquê estamos também assistindo atônitos, sem saber como ajudar crianças e adolescentes com questões sérias de autoestima, autoimagem e saúde emocional em níveis desesperadores. Nossas crianças e adolescentes são o reflexo das nossas crenças. E passamos as mensagens que eles mais assimilam quando menos percebemos: na relação com nossos parceiros, ou ex-parceiros de vida, na relação com a escola e com nossos familiares e na forma como cada vez mais deixamos de nos relacionar com amigos.


Nos próximos posts, vamos trazer quais são os 4 elementos que ensinamos a nossos filhos serem importantes, algumas vezes de forma consciente e outras no piloto automático, acreditando que vão trazer a felicidade com que tanto sonhamos para eles, mas que, comprovadamente, não trazem nada além de um sentimento enorme de vazio. Enquanto aguarda os próximos conteúdos, que tal fazer uma lista do que você imagina ser os fatores que estão arraigados em nós como fundamentais para a felicidade, mas que de fato não contribuem para aquilo com que sonhamos para nossos filhos?


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