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Vivemos tempos de abundância da informação. E isso pode ser bom, mas traz também as consequências negativas: diante de tanta gente falando, ou melhor, publicando, tantos dados muitas vezes divergentes, como fazer escolhas, quando o que está em jogo é o futuro e a educação de nossos filhos? O tempo de exposição às telas, em especial no caso de nossas crianças, é um dos assuntos que tem gerado muita angústia para pai, mãe e todos os adultos responsáveis. Afinal, a tela desde muito tempo, bem antes de tantos aplicativos e recursos de personalização da experiência de cada usuário, é um fator que atrai crianças e adolescentes.


Que atire a primeira pedra quem não se lembra de querer chegar em casa logo, depois da escola, ou de um passeio, para não perder o desenho favorito. E como tínhamos que nos conformar com uma programação variada em relação ao público-alvo, saíamos de frente da TV simplesmente porque não estava passando nada de interessante, depois que um programa dedicado ao público infantil terminava. Ou teríamos também ficado lá, plantados, até que nossos pais encontrassem alguma estratégia para nos mover para o quintal, para a calçada, para brincar com os vizinhos.


Se essa atração já existia quando nós éramos as crianças, sem que fosse alvo de tanta preocupação, o que mudou? O acesso indiscriminado, a possibilidade de levar a tela conosco para todos os lugares e a quantidade/intensidade dos estímulos, cuidadosamente programados para que nossas crianças não consigam, sozinhas, desligar ou se desconectar da tela. E isso leva a um processo muito rápido de relação de vício, na qual a criança não encontra prazer em nada mais, exceto nas telas. Apesar de tanto tempo que nossas crianças têm passado diante de uma tela, elas continuam com a sensação de nunca estarem saciadas: mesmo depois daqueles “só dez minutos a mais”, que gera tanto estresse dentro de casa. Tudo o que acaba sendo excluído da vida dessa criança, mais os prejuízos gerados pela passividade diante dos aplicativos, somados ao fato de estarem em plena fase de desenvolvimento físico, emocional, cognitivo, acaba por se transformar no perigo chamado “excesso de tempo de tela”. 


Diante de tantos fatores a serem considerados, está também o fato de que precisamos preparar nossos filhos para viver em um mundo no qual a tecnologia será uma constante. Neste ponto fica a dúvida e a preocupação em relação à escola: será que a escola deveria ser um ambiente sem tecnologia, para ajudar no tão sonhado equilíbrio no tempo de exposição às telas? Ou, a escola sendo um ambiente cujo papel é preparar para a vida, não pode, de maneira alguma, considerar que está cumprindo seu propósito se não tiver a tecnologia como parte do dia a dia dos alunos? Como tudo que é relacionado à educação, a resposta para essa pergunta não pode ser vista como ciência exata. Neste caso também vale a máxima do “equilíbrio é tudo”. E aqui entram muitos fatores, entre eles, personalização do ensino, proposta pedagógica da escola, formação dos professores, comunicação interna e com as famílias. E será que existe uma fórmula, de comprovado sucesso, para atender a tantas demandas e garantir o equilíbrio no uso das telas na escola também? A resposta vem no próximo texto: por aqui já consideramos que você merece um descanso dessa tela, para que possa descansar e interagir com as pessoas aí do seu ladinho.


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Que tal aproveitar a semana mais leve para ter momentos que vão ficar para sempre na memória e nas habilidades desenvolvidas por seu filho? E melhor ainda, aproveitando a tecnologia como aliada, ao invés de colocar o tempo de tela como fonte de estresse e brigas dentro de casa.


Recriar, no mundo real, o jogo do celular favorito do seu filho é uma opção de brincadeira divertida, envolvente e capaz de trazer muitos momentos de surpresas positivas, não somente quando vocês estiverem brincando, mas por muitos dias que virão. Além de misturar tecnologia e mundo real, pais e filhos aproveitam juntos momentos que terão grande impacto no desenvolvimento das crianças. Ao criar a mesma brincadeira, com objetos concretos, como lápis de cor, papel e tudo que a imaginação deixar, seu filho desenvolve coordenação motora, concentração, foco, criatividade, paciência e habilidades para lidar com a frustração. Todas essas habilidades tornam a relação com a escola muito mais prazerosa e suave. Ao mesmo tempo, vocês estreitam laços e vínculos que tornam a criança capaz de enfrentar o desafio do retorno à rotina escolar com mais segurança. Resultado: dias melhores para os alunos, pais e professores! No caso de filhos mais velhos, assista com ele/a a filmes, animações, série ou desenhos favoritos e comentem sobre os personagens.


Dê a si mesmo o desafio de perguntar e ouvir muito mais do que impor sua visão ou opinião. Seja o adulto aberto a aprender mais sobre o que atrai tanto a atenção do seu filho e terá também todos os benefícios que mencionamos para as crianças, dessa vez aplicados aos pré-adolescentes e adolescentes. Que seja uma semana inesquecível e com gostinho de quero mais para a família toda.


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Os pais ficam divididos entre deixar rolar esses dias como se fossem continuação, ou retomada, das férias ou manter a rotina, para não ter muito estresse no retorno à escola, na quinta feira. Será que tem uma estratégia com garantia de que nada vai dar errado no dia do retorno para a escola? Trazemos uma boa e uma má notícia. Vamos começar pela dura realidade: não existe uma fórmula mágica, que vá ter cem por cento de sucesso com cem por cento das crianças ou adolescentes. Eis a grande e dura realidade que precisamos constantemente enfrentar quando decidimos ter filhos. Viveremos em eterno processo de aprendizagem. Vamos agora à boa notícia: cada vez mais estudos científicos sobre a formação cerebral e desenvolvimento emocional de nossas crianças se tornam disponíveis. Estudos sérios, que vêm sendo colocados em teste há anos, antes de serem publicados. Essas pesquisas trazem muitas indicações de caminhos para que possamos entender como nossos filhos processam diferentes situações e como podemos estimular para que superem desafios que fazem parte da vida real. O resultado são pistas para estratégias eficazes de caminhos que podemos tomar para tornar mais leve o dia a dia em família e a relação com a escola.


O primeiro passo para essa semana mista, com dias em casa e uma “repentina” volta para  a rotina escolar é relaxar aproveitando o clima de diversão, que está no ar, mas aproveitar o tempo que tiver com seu filho para estimular habilidades que ajudam na relação com a escola e aprendizagem. Tudo de forma leve, sem discursos ou cobranças que possam gerar o efeito contrário ao desejado. Isso significa não relacionar os momentos de brincadeiras ou atividades que vocês fizerem juntos com a escola. É importante não dizer que a partir de quinta feira “é prá valer”, porque as aulas começam de verdade. Simplesmente aproveite os momentos que vocês tiverem juntos e ajude, assim, a preparar seu filho para que a tranquilidade permaneça, mesmo com a rotina mais corrida e os desafios que fazem parte do processo de aprendizagem na escola. Atividades que desapareceram aos poucos da vida em família podem ser retomadas, como um passeio na banca de jornais. Ou a um sebo. Ou livraria mais próxima. Sem pressa, sem predefinir o que vocês vão comprar lá. A princípio, vocês vão explorar juntos as opções para a idade do seu filho, não importa se ele/a tem 2, 12 ou 17 anos. Escolha um jornal ou revista para vocês, pais, lerem também. E saiam da banca cada um algo para fazer em casa.


Juntos vocês vão movimentar o corpo, praticar o desafio da tomada de decisão, desenvolver maior capacidade de foco e concentração enquanto escolhem o que levar. E mais: trazer escrita e leitura para o dia a dia da família, lidar com limites e restrições financeiras, descobrir atividades para serem feitas em momentos desconectados. E o vínculo entre pais e filhos, esse é, sem dúvida, o prêmio mais valioso que vocês levarão para muito, muito além da semana de carnaval! 


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