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Vivendo em um país de dimensões continentais, temos o início do ano letivo acontecendo em datas diferentes, desde quinze de janeiro até a última semana de fevereiro. Apesar dessa diferença de calendário letivo, entre os pais e adultos responsáveis por crianças e adolescentes em idade escolar há uma preocupação em comum, seja qual for a região do Brasil: a adaptação a uma nova escola.

É possível aliviar a pressão e ansiedade que a situação gera nos estudantes, sejam eles crianças ou adolescentes, a partir de alguns ajustes na reta final das férias escolares e nas primeiras semanas de aula. O ponto de partida precisa ser o próprio adulto responsável: culpa, remorso, medo do filho/a enfrentar desafios na adaptação estão entre os pontos que geram ansiedade e estresse que acabam sendo transferidos para os estudantes. Respire fundo e vamos juntos às ações de simples aplicação que vão fazer toda a diferença para um ano escolar mais leve e com muito aprendizado para todos.


  • Lembre que essa escola é o melhor que você pode oferecer ao seu filho. E que ao longo da vida vocês terão mudanças que virão sem aviso prévio: a morte de uma pessoa querida, um divórcio, uma relação de amizade que termina. A mudança de escola é só uma oportunidade segura de ajudar seu filho a se preparar para enfrentar desafios que fazem parte da vida. Juntos você, a escola e seu filho/a vão superar qualquer obstáculo que possa surgir.

  • Não espere que seja tudo perfeito. Imprevistos e mudanças são parte da vida. Tentar se antecipar e prever tudo o que pode acontecer só gera mais estresse e tira de você a possibilidade da vivência dessa fase da vida do seu filho/a. Quando, e se necessário, você vai conseguir encontrar alternativas para o que não estiver funcionando. Ao tentar prevenir toda e qualquer surpresa, você perde de viver o presente, único momento em que pode ajudar seu filho a desenvolver habilidades para o ano letivo que o aguarda.

  • Seja o modelo para aquilo que espera do seu filho: calma, expectativa positiva sobre a capacidade para enfrentar o novo e, principalmente, você precisa fazer novas amizades e estar aberto a conhecer, sem julgar, os pais das crianças que serão colegas de classe do seu filho.

  • Esteja aberto para ouvir sobre insegurança, medo, expectativas que seu filho tenha. Deixe que ele/a fale, sem que você interrompa com respostas imediatas. Quanto mais você conseguir dizer, “entendi minha filha/o” e voltar ao silêncio, mais ele/a vai trazer os sentimentos que tiver em relação às novidades que estão por vir.

  • Envolva seu filho na compra do uniforme, organização dos horários, compra do material escolar e preparação da mochila. Essa é uma forma para ajudar a construir sentimento de controle somente sobre o que pode ser controlado. E de estimular o desenvolvimento de autonomia e sentimento de competência:  ser capaz de dizer a si mesmo: “sim, eu sou capaz” é muito diferente de ouvir que é capaz, sem ter de fato feito nada.

  • Em momentos nos quais o assunto não seja a nova escola, pergunte o que seu filho acha que vai ter de diferente este ano na vida de vocês. Deixe que ele traga alguns pontos e vá acrescentando o que você imagina também: novos amigos, que são os pais dos seus novos colegas na escola, um caminho novo a fazer na ida para a escola e volta para casa, novos horários e mais, muito mais.

  • Faça ajustes na rotina para garantir tempo fora das telas, para gerar oportunidades de enfrentar a realidade como ela é, sem botão de avançar, sem poder acelerar uma tarde nublada ou um momento de tédio. O equilíbrio no uso das telas vai impactar de forma positiva a adaptação na nova escola e o processo de aprendizagem ao longo de todo o ano letivo que está começando. 


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Ser capaz de regular as próprias emoções, desenvolver autodisciplina e ter consciência de que isso depende do esforço da criança ou adolescente é um dos elementos que o tornaram uma pessoa resiliente ao longo da vida. O desafio de ensinar nossos filhos a ter autocontrole é maior nos dias atuais. Isso porque vivemos uma era em que é possível personalizar muitas experiências do dia a dia. Cada vez mais preparamos o ambiente dentro de casa para atender às expectativas e necessidades de nossos filhos, sem deixar espaço para que eles mesmos precisem se adaptar ou transformar o que incomoda em algo positivo.


Quanto mais a tecnologia nos traz benefícios, menos lembramos da necessidade de abrir espaço para que nossos filhos aprendam que, na vida real, nas relações pessoais, nos ambientes em que não temos domínio, somos nós que precisamos controlar nossos impulsos e regular nossas emoções. E dentro de casa, na segurança do lar, é o melhor lugar para aprender sobre isso. Contudo, vamos deixando que nossos filhos enfrentem o mundo real somente quando saem para um passeio ou para a escola. E aí vem o susto. E lá vão os pais procurar algum diagnóstico quando o que nossos filhos precisam é enfrentar desafios junto conosco, dentro de casa ou no convívio familiar.


A primeira dica é envolver seu filho quando o assunto for atividades que têm hora, tempo ou período determinado para acontecer. Se não pode assistir ou usar o tablet depois das 7 da noite, combinem um armário ou gaveta onde ele será guardado, longe da visão de todos. No início você mesma/o pega, guarda e explica: “vamos colocar nessa gaveta fechada que assim fica mais fácil para você conseguir cumprir o combinado.” E nos próximos dias seu filho guarda. Isso vale para brinquedos, doces, bolachas. Sim, seu filho é capaz de entender e fazer isso. Não significa que ele não vá sofrer. Significa que ele vai aprender a enfrentar o desafio, tendo como apoio algo que depende dele mesmo: sair ou tirar de perto daquilo que gera o desequilíbrio.


O reconhecimento por esse esforço, com elogios e experiências gratificantes é essencial para que seu filho consiga manter o esforço necessário para desenvolver o Autocontrole. Brinque, cante, faça algo agradável junto com ele para celebrar a conquista. Os efeitos positivos deste esforço duram pelo resto da vida. E seu filho consegue transferir esse aprendizado para situações em que o desafio se torna maior, conforme ele cresce. Um esforço enorme dos pais para segurar a própria ansiedade e vontade de atender aos desejos do filho. Acredite, você consegue e vale a pena. Autocontrole é um dos elementos essências da Resiliência.



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Sabe aquelas pessoas que admiramos por terem sido capazes de enfrentar adversidades enormes e, apesar do sofrimento, conseguiram encontrar paz, felicidade e realização? Psicólogos e cientistas de diversas partes do mundo decidiram estudar o que diferencia essas pessoas daquelas que acabam deprimidas, emocionalmente instáveis e incapazes de recomeçar uma nova vida depois de situações traumatizantes. A conclusão desse trabalho levou a termo que nos últimos anos você talvez tenha ouvido por diversas vezes: “resiliência”. Sim, essa palavra que representa a capacidade de superar obstáculos e lidar com problemas, retomando o equilíbrio depois de situações difíceis. A partir dessa conclusão, era preciso então responder à seguinte pergunta: o que torna uma pessoa resiliente? É possível ajudar uma criança a desenvolver habilidades que a tornem uma pessoa capaz de enfrentar situações adversas e sair delas mais forte? O resultado da pesquisa gerou uma lista de habilidades que, quando desenvolvidas desde a infância, ajudam a tornar um adulto mais resiliente e preparado para buscar aquilo que para ele representar a felicidade que deseja ter.


Todos os estudos mostraram que algumas crianças que enfrentaram grandes adversidades ainda na infância, desenvolveram tais habilidades como forma de sobrevivência. O desafio que fica para aquelas que têm uma infância tranquila, como todos sonhamos dar a nossos filhos, é desenvolver essas habilidades para usar no futuro, quando nós, adultos responsáveis, já não pudermos impedir que os sufocos venham. E nem tampouco conseguirmos aliviar dores que fazem parte do amadurecimento: a perda de um ente querido, o término de um relacionamento, a negativa em um processo seletivo, por exemplo. São situações que independem do quanto nossos filhos são amados. Momentos que vão bater à porta por diversas vezes, em fases diferentes. Que eles tenham recursos para assimilar o impacto, aceitar a própria dor, buscar ajuda quando necessário e decidir recomeçar é o que podemos ajudar a garantir.  Vamos juntos buscar esse caminho para manter nossos filhos protegidos do mal, mas preparados para o que der e vier: buscando apoio na vila que está mais espalhada hoje, mas ainda existe. E lembrando que a parceria com a escola é um dos principais caminhos para ajudar nossos filhos a desenvolver a fundamental resiliência para lidar com desafios da vida real. E também a oportunidade para que eles desenvolvam as habilidades essenciais para se tornarem resilientes: Autocontrole, Autoconfiança, Habilidade para Comunicação, Habilidade para fazer amigos.


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