Uma pesquisa publicada pelo Instituto Nacional da Saúde dos Estados Unidos (NIH) em 2009 mostrou que os mesmos eventos negativos afetam de maneira diferente as pessoas, de acordo com o grau de autoestima. Os impactos negativos de longos períodos de angústia e incerteza são maiores em adultos e crianças com baixa autoestima. A pesquisa confirmou também que as interações entre pais e filhos são afetadas pelo nível de autoestima dos adultos responsáveis. A baixa autoestima gera nas mães uma tendência a serem mais autoritárias. Um bom nível de autoestima funciona como um amortecedor do estresse sofrido pelos filhos em ambientes ou períodos desafiadores. E permite que o ambiente familiar se torne mais saudável e equilibrado.
Que tal esses argumentos para buscar hoje mesmo maneiras de melhorar sua autoestima? Uma forma de comprovado efeito positivo para cuidar da autoestima é deixar de seguir perfis em redes sociais que geram ansiedade ou levam você a se comparar com padrões de perfeição que em nada correspondem à realidade. Comece por ficar atenta às suas próprias emoções logo após rolar seu feed e simplesmente olhar algumas fotos, assistir a vídeos curtos, porém repletos de gatilhos que desestabilizam nossas emoções.
Encontre uma atividade que substitua aquela “olhadinha rápida” no celular: ouvir uma música, ir para a janela mais próxima e observar as pessoas, o cenário ao seu redor, escrever seus sentimentos, angústias, alegrias. Em pouco tempo você sentirá o impacto nas relações com os adultos ao seu redor e, especialmente, na mudança em relação à capacidade de autorregulação do seu filho/a. Sim, a criança que você tiver por perto será seu espelho mais confiável. Por mais difícil que possa parecer, você consegue sim ficar mais leve com pequenas atitudes que trazem um grande impacto na sua vida e de sua família!
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