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A capacidade para enfrentar o desafio diário de ir para a escola, conviver com crianças da mesma idade, que têm os mesmos desejos e anseios sem os pais ali perto não depende somente do quanto seu filho é amado. Mais que isso, é necessário segurança para lidar com a mistura de sentimentos que essa situação traz em cada etapa da vida como aluno. O amor que você demonstra ter por seu filho é um componente importante. Caso o amor dos pais seja a única fonte de energia de um filho, virá certamente a recusa em ficar na escola, o choro na entrada, as lamentações na noite anterior à aula. Isso porque seu filho confia em você, mas não confia em si próprio. Nem por um minuto deixe seu pensamento guiar você para o caminho que não ajuda em nada: seu filho não precisa confiar nos colegas ou na professora inicialmente.


Assim como seu amor, o ambiente da escola é mais um ingrediente. Porém, se faltar o elemento essencial, tanto a aprendizagem como o relacionamento com os colegas será prejudicado. E conforme as crianças crescem, esse fator se torna ainda mais impactante: auto confiança. Ser auto confiante é acreditar na capacidade de enfrentar desafios, superar situações em que o frio na barriga vem, mas não paralisa. Eis a principal diferença entre auto confiança e auto estima (sobre a qual falamos no post anterior): auto estima é gostar de quem você é e auto confiança é acreditar no que você é capaz de fazer. Juntas elas tornam seu filho uma criança ou adolescente seguro, que encontra força interna para seguir adiante quando você não está por perto. Auto confiança se desenvolve enfrentando pequenos desafios diários. Comer sozinho, mesmo que derrubando um pouquinho no início. Abotoar a própria roupa, amarrar o cadarço, carregar a própria mochila para a escola: situações e atividades simples que muitas vezes os pais fazem pelos filhos, na tentativa de demonstrar amor quando eles precisam de oportunidade para acreditar que são capazes!


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Um dos maiores sonhos de pai e mãe é que o filho não passe sufoco, não sofra ou tenha que viver grandes desilusões ao longo da vida. Mas não tem como evitar que nossos filhos encontrem seus próprios desafios e batalhas ao longo da vida. Ou melhor, não podemos evitar que tenham os desafios, mas podemos sim ajudar para que estejam preparados ou, pelo menos, munidos de algumas ferramentas para lidar com o que vier. E o amor que temos, será que não é uma das ferramentas? Depende do quanto somos capazes de preparar nossos filhos para o mundo lá fora e não para o que gostaríamos que vivessem. O amor dos pais será sempre o alicerce no qual um filho constrói sua base. Porém, quanto mais eles crescem, menos o nosso amor basta. Pode doer ouvir isso, mas a verdade é que quanto melhor você educa seu filho, maiores são os sonhos e os voos que ele vai alçar. E nosso colo fica pequeno demais, nosso abraço não cura mais as dores que já não são físicas e, por mais que digamos o quanto eles são capazes de superar aquele desafio, o grupo de amigos pesa mais, a opinião de pessoas que não os amam torna-se um fardo e a imagem que eles têm de si próprios é a única saída saudável desse labirinto.


É nesse sentido que nosso amor já não basta. Então vamos aproveitar enquanto podemos usar todo esse amor como superpoder para vacinar nossos filhos. Vamos prepará-los para que sejam capazes de construir um escudo quando for necessário se proteger ou uma capa, quando voar for a melhor solução. Nosso amor precisa ser refletido no respeito aos desafios de cada fase no desenvolvimento. E também nos estímulos para que nossos filhos possam aprender a superar cada obstáculo, construindo assim autoestima e autoimagem positivas. Não fazer pelo filho aquilo que ele é capaz de fazer é um excelente caminho para garantir recursos que ele vai usar quando nosso amor incondicional não for mais o suficiente. Ensinar pelo exemplo é outra lição que nossos filhos assimilam para a vida toda: fazer amigos, estabelecer limites, buscar ajuda. Aprendizados que precisamos muitas vezes retomar, para que possamos ensinar todos os dias a nossas crianças e adolescentes.


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Somos seres gregários. Nascemos para viver em grupo. “Fazer parte” foi essencial para nossa sobrevivência no passado, e tornou-se fundamental para que sejamos felizes. Mas a correria da vida moderna gera a cada dia mais desculpas e prioridades estabelecidas de fora para dentro. Colocamos em primeiro lugar compromissos que de fato não significam nada ou pouco trarão de bom no longo prazo. E arrumamos um espaço enorme para guardar aquela mágoa das palavras não ditas, do apoio não recebido. Aos poucos as tias e os tios vão sumindo da vida de nossos filhos.


Vamos ficando doentes não só da falta de vitamina que o sol e a alimentação nos traziam no passado, mas também da falta de amor em família. Saber que tem uma tia que se importa com seu filho tira de você uma carga enorme que você nem sabe que existe. Saber que pode contar com um tio para dividir momentos do dia a dia tira do seu filho um medo guardado a sete chaves: aquele frio na barriga de não saber quem vai estar ali caso você fique doente ou vá embora para sempre. Sim, filhos de pais separados levam consigo esse temor silencioso. E mães que vivem sozinhas com seus filhos vivem esse pavor todos os dias, em meio a tantos outros sufocos. Mas os tios e tias estão ocupados demais. Aliás, quando um pai abandona um filho, nem é exatamente isso que gera o maior buraco na vida de quem fica. É a falta de toda a família dele, que se esquece rapidamente daquele sobrinho, neto, primo. A gente sobrevive. Recomeça, reinventa a vida, mas o peso que fica é grande. O vazio que fica é dolorido. E faz todo sentido esse cansaço quando o final de mais um ano se aproxima. E só de pensar nas mensagens frias e sem o mínimo sinal de amor que vão chegar no Whatsapp, daqueles tios que ficaram neutros, que sumiram para não se comprometer, que não tiveram tempo de fazer uma ligação para saber como seu filho estava, vem aquela vontade de sumir. Se tem jeito? Tem: muita terapia e a receita comprovadamente mais eficaz: ser grata/o pelos amigos que estiveram sempre aí, firmes, quando aqueles que têm o sangue do seu filho estavam ocupados demais, neutros demais, correndo demais. Isso também vai passar, pode acreditar!


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