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Incentivar os filhos a participar de competições esportivas é saudável?

A felicidade da Laura e da Ana Clara está estampada no sorriso e no olhar de cada uma. E  elas têm toda razão em estar radiantes.

Mas será que o incentivo à competição no esporte pode prejudicar de alguma maneira seu filho? Como a competição nos esportes impacta os estudos e a aprendizagem?

O incentivo à prática de um esporte, por si só, é um dos maiores presentes que um pai poderia dar a um filho. A prática esportiva tem alto impacto positivo no envolvimento do aluno com os estudos. (leia mais sobre isso aqui)

Muitos pais, porém, ficam com receio de que seus filhos sintam-se frustrados quando não vencem e também preocupados em deixar que o foco em vencer sempre acabe prejudicando a criança.

Nossa dica aos pais é que relaxem e aproveitem cada fase do desenvolvimento que vem com a prática de um esporte. O que não pode faltar é o incentivo para que seu filho busque ser melhor do que ele mesmo, ensinando assim o conceito de persistência e superação.

O grande desafio é colocar as competições como oportunidade para o filho mostrar a si próprio o quanto se desenvolveu ou o que ainda tem a melhorar.

A competição no esporte deve ser encarada como oportunidade de auto avaliação. E aí está um excelente ponto para relacionar com os estudos. As provas da escola têm este mesmo objetivo: que o aluno possa perceber como está evoluindo e em que pontos precisa se esforçar mais. O esporte passa a ser então uma maneira para que seu filho enxergue e reaja de forma diferente ao período de provas escolares.

E as medalhas, como ficam neste contexto? Elas são a representação material de um esforço sendo recompensado. Isso não significa que as crianças que não receberam medalhas não se esforçaram. E vai ser excelente ajudar seu filho a compreender isso: em todos os aspectos de nossa vida há regras que, quando combinadas antes e entendidas por todos, ajudam a encarar melhor os desafios. Dentro do esporte que ele pratica, provavelmente a regra é que os três que tiverem menor tempo ou melhor desempenho receberão a medalha. Ou algo desse tipo.

Você pode aproveitar para explicar que seu filho pode decidir se quer competir por uma medalha ou somente para participar com seus amigos e melhorar seu desempenho anterior.

E voltamos então ao contexto escolar: seu filho não precisa ter a melhor nota da sala. Seu envolvimento será maior na medida que aprende a gostar de desafiar a si próprio, em busca de conhecimentos e competências que a escola ajuda a desenvolver.

Nos casos em que ele ficar entre as colocações que receberam medalha, comemore. Encha o peito de orgulho, mas na fala com ele reforce o quanto ele foi melhor do que nos treinos ou nas competições anteriores: ou seja, foco no desafio de superar a si próprio.

Assim também nos momentos em que ele voltar para casa com a nota das provas e boletim escolar. É um excelente investimento de tempo conversar sobre pontos em que ele melhorou e ouvir dele como acha que pode melhorar nas próximas avaliações.

E, nesse caso – das notas da escola, a recompensa pode ser definida por vocês, juntos. Passeios divertidos, cinema, brincadeira ao ar livre, tempo juntos sem fazer nada equivalem a medalha de ouro para nossos filhos!

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