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Menos é mais

 “Menos é mais”. Em tempos de crise, ouvimos muito essa expressão no mundo da moda. O jeans e a camiseta branca que já foram vistos como básicos e sem graça, hoje foram promovidos e vão do domingo a tarde à uma saída na sexta a noite.

Mas até onde a expressão “menos é mais” pode chegar? “Ao infinito e além!”

Depois do “boom” das festas em buffet infantis com os mais modernos brinquedos e requintados cardápios, a festa em casa volta à moda. Tudo feito pelos pais com a ajuda da criança. Tem coisa mais divertida do que a preparação? A meleca de “enrolar” os brigadeiros, o desafio do “corte e recorte” da decoração e a aventura de pendurar as bexigas no alto? Tem sim! O prazer de conhecer os amiguinhos dos filhos e os pais deles e a riqueza de deixar que as próprias crianças se entretenham! Hoje, apesar de parecer normal, pare para refletir na estranheza de um adulto pago em uma festa para ensinar às crianças a brincarem!

A expressão “menos é mais” também precisa ganhar um pouco de evidência quando falamos de bebês e crianças pequenas. A questão é que a crença de que quanto mais cedo melhor, quando mais precoce mais inteligente e quanto mais exposição mais desenvolvimento está gerando jovens ansiosos, estressados e que não conseguem se concentrar! Essa crença tem fundamento! Há algum tempo, um experimento com ratos expostos a ambientes mais ricos de estímulos divulgou que esses ratos tinham um maior desenvolvimento no cérebro. Porém o estudo não estava completo e quando foi transferido para o dia a dia de seres humanos, ficou comprovado que é um mito achar que ambientes ricos de estímulos artificiais pode criar crianças mais inteligentes ou com um cérebro mais desenvolvido que as outras. Nossa sugestão? Foque! Com tantos brinquedos, músicas e estímulos feitos exclusivamente para as crianças esse é um desafio até para os pais. Mas procure ensinar seu filho a focar em somente uma atividade quando brinca com ela. Ou a TV fica ligada para ele assistir, ou ele brinca com os brinquedos ou você conversa com ele. Na dúvida, lembre: “menos é mais”.

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