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O desafio de falar com os filhos sobre temas abstratos e de difícil abordagem

Cada vez mais nossos filhos estão expostos a temas difíceis, chocantes, polêmicos, doloridos. Apesar da complexidade na abordagem, é preciso que sejam os pais a fonte mais segura na qual os filhos possam buscar respostas.

Como pais, sonhamos em manter nossos filhos longe das mazelas da vida pelo maior tempo possível.  Só que esse “maior tempo possível” está cada vez mais curto. O controle sobre o quando abordar temas difíceis fica menos em nossas mãos diante da exposição que nossos filhos têm à informação que chega mais rapidamente, por diversos meios.

Por mais que você tente restringir o tempo de exposição à televisão e a programação que seu filho assiste, há diversos fatores externos correndo em paralelo, sem que você possa controlar. Informações chegam de forma simultânea durante todos os tipos de programação.  Há telas disponíveis em lojas, outdoors, pelas ruas. E os colegas nem sempre têm o mesmo tipo de restrição sobre o que podem ter acesso, seja na tv ou quando estão online. A convivência com amigos continua a ser uma forma de ouvir sobre assuntos que dentro de casa nunca chegariam.

Além disso tudo, a vida como ela é traz à tona assuntos que gostaríamos de manter fora do radar de nossos filhos pelo maior tempo possível, mas não podemos.

Morte, divórcio, bullying são alguns exemplos de temas que entram na vida de nossos filhos sem pedir autorização prévia.

O jeito é então focar nos pontos em que de fato temos controle: o quanto falar, a que ponto de profundidade chegar, como evitar que nossa insegurança torne o assunto um tabu. Especialmente quando estamos emocionalmente abalados, é preciso colocar a máscara de oxigênio primeiro  em nós, adultos.

Alguns temas podem se tornar uma simples conversa, apesar de sua complexidade, deixando a certeza de que os pais são a fonte mais segura a quem os filhos devem recorrer sempre!

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