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O mundo melhor que desejamos para nossos filhos depende de nossas atitudes enquanto estamos dentro

O mundo melhor que sonhamos encontrar começa nas lições que ensinamos aos nossos filhos diariamente, pelas nossas atitudes e posturas nas conversas e reuniões a distância.

Certamente você já ouviu alguém dizendo que voltaremos melhores depois desse susto que passamos. Nas primeiras semanas de confinamento era mais comum ouvir sobre pensamento coletivo ou sobre o quanto estamos todos conectados. Quando as escolas pararam, ainda havia aquela sensação de “estamos juntos” que deveria ser a prática constante entre família e escola. Como o “fechar a escola” não foi uma opção, mas uma determinação, não houve polêmica. Inclusive pelo medo que cercava as pessoas, diante do desconhecido. Porém, quanto mais o tempo passa, mais o estresse aumenta em relação a vários aspectos da vida que estão sendo cada vez mais impactados. E, começamos a ver menos tolerância, respeito, paciência nas relações entre as duas instituições que são a base para uma vida melhor para todos: família e escola. E quanto mais pais e as escolas se estressam, mais lições negativas deixamos para nossos filhos. Não sabemos exatamente em que ponto do jogo estamos. Mas, pela observação do que aconteceu nos países que sofreram o impacto antes de nós, talvez estejamos entrando no segundo tempo. É hora de respirar fundo. Continuar com foco em sair vencedor. Seguir com o objetivo de levar nossos filhos ao outro lado dessa crise sem maiores prejuízos emocionais. E capazes de construir o mundo melhor que imaginamos lá no começo da quarentena, quando ainda tínhamos a energia dos abraços, das conversas, da vida ao ar livre. Hoje somos a única fonte de inspiração e aprendizagem para nossos filhos sobre como manter o respeito, a tolerância, o pensamento coletivo mesmo em situações de altíssimo estresse. No dia a dia, estamos dando uma aula que nossos filhos jamais esquecerão. Será que nossa prática está ensinando aquilo que desejamos que nossos filhos aprendam?

É sim estressante fazer HomeOffice com filhos em casa. Mas o que seu filho está aprendendo sobre você e com o profissional que ele está conhecendo de perto marcará a relação de vocês para sempre!

Na maior parte do tempo, mesmo que você trabalhe em casa, seu filho não presencia ou acompanha seu dia a dia profissional. Mesmo nos dias atuais, em que nosso trabalho vai conosco para casa no celular ou laptop, nossos filhos não sabiam o que estávamos resolvendo quando respondíamos uma mensagem ou terminávamos um documento pendente. Isso porque até março, separávamos nossos papéis: ora éramos pai/mãe, ora éramos profissionais. O trabalho e a vida em família caminhavam em paralelo. Assim, muito sobre nossa atuação profissional ficava a cargo da imaginação de nossos filhos. Essa situação tão inusitada que estamos vivendo trouxe um caos para nossa vida porque misturou o que sabíamos fazer tão bem de forma separada. De repente, isso tudo se misturou de uma forma tão intensa que nos vimos perdidos. E assim caiu a ilusão que muitos tinham em relação ao HomeOffice. Para muitos pais, isso se tornou um pesadelo. Mas esquecemos de que o HomeOffice sem pandemia não funciona assim, como está ocorrendo agora. O estresse vem do acúmulo de papéis no mesmo ambiente, no mesmo horário, sem ter para quem pedir ajuda. Pai, mãe, olha para isso tudo que você conseguiu fazer até agora. Você está aí, há quase dois meses conseguindo, mesmo que física e emocionalmente exausto. E seu filho está aprendendo muito sobre o profissional que você é. Sobre os limites que você tem. Sobre o quão desafiador é a parte do seu dia que ele nunca via. Mesmo que esteja sendo exaustivo, seu filho está aprendendo mais sobre você do que você imagina. Deixa que ele ajude você em algum momento. Agradeça o que ele fizer, mesmo que seja algo simples. E assim seu filho vai conseguir força, energia e inspiração para assumir as responsabilidades dele com os estudos. Mais que isso, o respeito e o vínculo entre vocês serão muito maiores, pelo resto da vida!

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