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Querer que o aluno memorize a Tabuada ainda faz sentido?


Durante muito tempo houve polêmica em relação à aprendizagem da tabuada – esse conhecimento deveria ser compreendido ou memorizado? E assim como em tantos outros aspectos da Educação, o equilíbrio é sempre o melhor caminho. Não faz sentido que o aluno simplesmente decore a tabuada, sem ter compreendido o que há por trás daqueles números que, no passado, eram cobrados ainda que o estudante não fizesse a menor ideia do que significavam.

Felizmente hoje é consenso que entender o que acontece quando se multiplica um número pelo outro é essencial para que a criança possa usar este conhecimento em operações matemáticas mais complexas no futuro e para que a tabuada faça sentido para ela.


Por outro lado, há muitas pesquisas confirmando que entender que 2x4 é o mesmo que repetir quatro unidades por duas vezes ou duas unidades por quatro vezes é fundamental. Ter também a resposta da multiplicação armazenada na memória, contudo, é também importante. Quando temos a tabuada armazenada na memória de longo prazo, podemos usar o conhecimento como base para novos aprendizados e seremos mais eficazes quanto mais fácil for o acesso à resposta que buscamos. Ao saber a tabuada sem precisar parar fazer o cálculo, permite que possamos usar a memória operacional para fazer cálculos mais complexos em menor espaço de tempo e com menos esforço.


Na prática, o ideal é, depois de entender a tabuada, praticar até que tenhamos os resultados armazenados na memória, para que sejam facilmente acessados sempre que necessário. Saber de cor ajuda, e muito, no desempenho escolar. É também um fator importante para a relação que a criança terá com a matemática ao longo da vida de estudante e também profissional: quanto mais ela sentir segurança nas operações básicas, mais facilidade terá para aprender conteúdos mais complexos.


Fica então a dúvida: como você pode ajudar seu filho em relação à tabuada? A escola tem ensinado bem o conceito da tabuada. E esse é exatamente o papel que cabe a ela. O que fica pendente é a memorização, que depende de muita prática e esforço do próprio aluno, em horários fora da sala de aula – ou seja, sim, seu papel é fundamental, pai/mãe/responsável.

Estimular que seu filho use a multiplicação em diversas situações que fazem parte do dia a dia em família, como na hora de colocar os talheres na mesa, durante as compras no supermercado, nos momentos em que calculamos gastos com despesas da família, tudo isso ajuda e muito. Em especial, temos os momentos de diversão em família: jogos de tabuleiro, bingo, dominó são alguns exemplos de atividades leves, que promovem também o vínculo entre pais e filhos. E memórias que se multiplicarão pelo resto da vida!


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