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Depois dos traumas da pandemia, os filhos precisam de ajuda para se enturmar na escola - saiba como

Primeiro é preciso aceitar que seu filho é PARTE e não o centro do universo. Depois, educar para que ele aprenda a respeitar direitos, regras e limites!


É fundamental que nossas crianças tenham um ambiente onde se sintam amadas e valorizadas, para que cresçam seguras e auto confiantes. Ser a prioridade dos pais não significa ser mais importante que outras pessoas. Precisamos muito entender que ser importante para alguém é muito diferente de ser mais importante que alguém! Como ensinar isso ao seu filho? Primeiro, assimilando esse conceito nós mesmos. E só então seremos capazes de dar o próximo passo: ensinar o que não pode ser explicado, mas precisa ser compreendido. Você ensina a um filho que ele não é o centro do mundo quando permite que ele seja parte de algum mundo além da bolha que criamos ao redor do nosso próprio umbigo.


Mostre a seu filho que existe um mundo no qual as pessoas agradecem muito por coisas simples que na sua casa são corriqueiras. Leve seu filho para brincar na praça ou parque sem seus brinquedos prediletos. Crie oportunidades para que ele brinque com outras crianças da mesma idade, que têm os mesmos desejos. Ajude-o a desenvolver recursos para lidar com situações em que é preciso esperar, persistir, recomeçar.


Ensine pelo exemplo, cumprimentando com olho no olho o porteiro do prédio, o caixa do supermercado, o frentista do posto de gasolina, a faxineira do shopping. Ensine seu filho a ficar na mesa até que todos tenham acabado de comer; a esperar a sua vez na fila, respeitando o espaço das pessoas ao redor. Enxergar outras pessoas e aprender a respeitar seus direitos é a melhor forma para aprender que somos todos parte de um grande universo. Economizar água, separar o lixo, cuidar do ambiente é também uma forma de se enxergar como parte de um todo maior do que nosso lar. Ainda que sejamos o mundo para nossos pais, todos nós temos a responsabilidade de fazer deste um lugar melhor para viver! 


Está comprovado pela Neurociência Cognitiva que os relacionamentos sociais que um aluno tem na escola impactam diretamente em seu processo de aprendizagem.

Sentir-se aceito, acolhido, querido pelos colegas de classe faz toda a diferença no quanto ele vai conseguir aprender. Só que não tem como ensinar nossos filhos a se relacionar com os colegas a partir de discursos.


Sim, ler histórias e assistir filmes/desenhos que falam sobre conflitos, preconceitos, amizade ajudam muito!


Só que a postura dos pais vai ajudar a confirmar o que as histórias ensinaram ou a deletar aquilo que ouviram.


É na forma como você se relaciona com outros pais/mães que seu filho se espelha para construir os relacionamentos que ele terá na escola.


Quer ver seu filho se enturmar rapidinho na escola, mesmo depois de tanto tempo nas aulas remotas? Convide pais e mães dos colegas da sala para um passeio. Enquanto vocês se conhecem e conversam, os filhos brincam, aprendem a se enturmar também. Seu desafio é buscar ajuda para se tornar mais flexível, solidário/a, paciente, capaz de aceitar que uma mãe ou pai totalmente diferente de você também é uma boa mãe/pai.


Sabe aquele pai/mãe todo tatuado, de cabelo vermelho que estacionou ao seu lado na hora de levar o filho na escola? Sabe aquela família quietinha, nova na cidade? E aquela outra que fala alto, chega no portão da escola meio que causando? São todas famílias sonhando com o melhor para o filho. Sabe aquela mãe que saiu chorando porque a professora precisou tirar filho que estava grudado no pescoço dela? E a outra que entregou o filho que ainda não fala, mas que está na turma da sua filha de 6 anos? Todas as famílias estão enfrentando uma batalha diária no trabalho, no relacionamento pessoal, na autoestima que caiu ao perder o emprego, na timidez e no sonho de dar um futuro melhor para o filho. Pratique a empatia diariamente.


Seu filho vai aprender mais com a sua postura do que com tudo o que ele vai estudar esse semestre todinho!

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