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Precisamos nos unir para lidar com lacunas pós-pandemia. E não estamos falando do conteúdo escolar.



Dentro de cada família e de cada escola há sequelas que ficaram da pandemia sem que tenham sido ainda identificadas. Nosso desejo de esquecer tanto sufoco, tanto sofrimento e insegurança é tão grande que vamos seguindo adiante, na esperança de que, em algum momento, tudo vai se ajustar, sem que precisemos encarar de frente esses fantasmas. 

Só que, na vida real, não é assim que as coisas acontecem. Quanto mais tentamos seguir em frente sem abordar medos, feridas e traumas, mais pesada se torna a bagagem que vamos carregando. A opção do descarte daquilo que pesa, mas não acrescenta, só é possível quando fazemos conscientemente a escolha do que jogar fora. E quando temos ajuda necessária para conseguir deixar ir aquilo que pode dar a sensação de segurança maior do que o medo da vida nova, sem aquele peso que nos acostumamos a levar. 


No meio dessa tempestade que segue caindo, porém agora dentro da mente e do coração de cada adulto, existem crianças e adolescentes que também vivem o longo processo de superação. Eles, contudo, continuam a precisar de ambientes seguros e de adultos equilibrados que os ajudem a fazer os ajustes de rota necessários para um desenvolvimento saudável.

As lacunas de aprendizagem continuam a ser abordadas, seja de forma preventiva, em formação de professores, ajustes em materiais didáticos e no dia a dia em família. As lacunas no desenvolvimento de habilidades, porém, acabam esquecidas. E assim vamos vivendo dias exaustivos, nos quais parece sermos incapazes de conseguir que nossos filhos ou alunos consigam se concentrar, assumir responsabilidades que são parte da vida de estudantes e conseguir se relacionar de forma mais leve com os colegas. 


Está na hora de juntos encararmos de frente o inimigo que, no piloto automático, acaba permanecendo oculto: saímos da pandemia, mas, as consequências desse período devastador ainda não saíram de nós. E não vão desaparecer em um passe de mágica. Nem tampouco se fecharmos os olhos com muita força, como fazíamos quando estávamos com medo do escuro. Precisamos de um esforço conjunto: pais, mães, avós, professores, gestores escolares, todos unidos em busca da saúde mental para a qual ainda não há uma vacina que possa curar. 

Um olhar mais empático entre os responsáveis pela educação dessas crianças e adolescentes que tiveram um período fundamental do seu desenvolvimento alterado para sempre é necessário. 


Precisamos ter a coragem de admitir que não estamos bem. E não para justificar a falta de paciência com os alunos ou com os filhos. Não para explicar por que está difícil envolver os estudantes no processo de aprendizagem. Não para determinar que essa é uma geração que vive mais isolada. Precisamos de compaixão entre nós, adultos, para que tenhamos força na união. Para que encontremos juntos caminhos para recomeçar mais leves, certos de que não seremos julgados pelas nossas dores, mas apoiados na retomada de uma nova vida, sem a necessidade de esconder o cansaço, o sentimento de “não vou conseguir”, de “gostaria de um tempo só para mim”. Juntos podemos recomeçar enquanto há tempo de garantir que nossos filhos e alunos somente continuem, sempre em frente, rumo a um futuro melhor! Conteúdos novos todos os dias no nosso Instagram e Facebook.

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