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Resolver COM seu filho e não POR seu filho os desafios que ele enfrentar...

Eis uma dor que só quem tem um filho/a entende. Uma dor que na teoria não poderia ser sentida ou nem deveria ser tão intensa, já que não foi gerada por nada que tenha nos tocado. Como uma ofensa, uma grosseria ou um maltrato a uma pessoa pode ter um impacto tão forte em um outro ser humano? Nenhuma lógica explica isso. Simplesmente acontece. Até esse ponto, tudo bem. Um pouco de natureza, uma pitada de personalidade mais explosiva de alguns pais, um tanto de falta de paciência em outros. O grande problema começa quando não controlamos esse impulso que leva a tentar mostrar, no grito ou na força, que nossos filhos estão protegidos! Mostrar para a pessoa errada, de forma errada! Não é com a indignação e ou com a dor gerada em nós, pais, que devemos nos preocupar. Não é para a pessoa que ofendeu nosso filho que devemos mostrar o quanto ele é amado. E não é devolvendo o que gerou a dor que vamos ajudar nossos filhos a crescerem emocionalmente preparados para a vida. Antes de gastar sua energia gritando, ofendendo, esbravejando com alguém que fez algo capaz de machucar ou ofender seu filho, foque em oferecer suporte a quem precisa de você. Seu filho precisa de ajuda para que possa melhorar a autoestima, provavelmente abalada pelo ocorrido.

Agora pare e pense com a razão que só a mente de um adulto tem completamente estruturada: de que forma a vingança, gritos, brigas, busca por satisfação com outras pessoas podem ajudar a melhorar a autoestima do seu filho? Ao contrário: caso seu filho fique ainda mais exposto pela sua reação, mesmo que sua intenção seja a melhor, a tendência é que ele se sinta ainda pior. Quando o fato ocorre na escola ou em locais que a criança ou adolescente frequenta com regularidade, os efeitos no seu filho serão ainda mais negativos quanto mais exaltada for sua reação. Não adianta enganar você mesmo/a dizendo que você tem sim que reagir de forma intensa porque seu filho é pequeno. Esse instinto de proteger nossa cria não passa quando os filhos crescem. Não tem relação alguma com a idade ou tamanho de nossos filhos, mas com nosso amor de mãe/pai. Contudo, nosso papel é dar segurança de que vai ficar tudo bem.


Acolher os sentimentos gerados na criança/adolescente. Ajudar para que eles tenham alternativas para evitar pessoas/situações como as que geraram todo o transtorno e ferramentas para agir de forma a resolver o problema. Se não fizermos isso quanto eles ainda dependem de nós, vamos jogá-los na arena da vida sem dar condições para que se defendam. Ou para que desviem do perigo, para que encarem de frente, com coragem e sabedoria, as batalhas que realmente valem ser enfrentadas. Isso porque aquela dor no fundo da alma, que nos traz aquele ímpeto de ir tirar satisfação com quem ofendeu nossa cria não vai passar, mas precisa ser direcionada para a educação de filhos que consigam se defender, buscar ajuda, desprezar e ignorar quem não merece a atenção e carinho que eles têm a oferecer. A escola é sua parceira nisso: com os outros pais de alunos, a escola conversa, a escola cuida de tomar as providências. Você mantém o foco no seu filho, sempre!


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