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Será que seu filho corre perigo enquanto assiste a vídeos no Youtube? Como abordar o assunto com as

Os últimos dias foram de total pânico de pais e professores. Estariam nossas crianças correndo risco enquanto assistem aos seus desenhos e vídeos favoritos no Youtube?

A perspectiva de uma possível invasão de hackers usando a imagem de uma escultura japonesa que foi exposta em uma galeria de arte em 2016 assustou a todos, em diferentes países. E rapidamente a notícia tomou conta de todos os meios de comunicação, especialmente das redes sociais e grupos de pais no Whatsapp. O que inicialmente era um suposto boato, tornou-se rapidamente um tsunami de vídeos, imagens e depoimentos de pais cujos filhos confessam já conhecer a personagem Momo. Ainda que diversos vídeos possam ser encontrados com uma simples busca, tudo leva a crer que foram criados recentemente, a partir da disseminação do pânico pelo mundo. Nossa sugestão é focarmos no que realmente podemos tirar de bom desse grande tumulto. E nossa proposta é usar os acontecimentos como fonte de reflexão sobre que ajustes precisamos fazer na rotina da família para que, como pais, não sejamos alvos tão fáceis de hackers e histórias de terror. Não importa o quanto sejam verdadeiras. Importa sim o quanto sentimos que estamos oferecendo a nossos filhos a proteção e segurança de que precisam para crescerem emocionalmente saudáveis. Sim, o pânico todo é fruto de uma grande sensação de insegurança dos pais – e não de nossas crianças.

Respirem pais. Expirem. E agora pensem friamente: você realmente acha que seu filho seria capaz de continuar assistindo um vídeo sem o mínimo sinal de susto ou medo caso tivesse visto na tela uma imagem tão assustadora como a dessa Momo? Mais que isso, você acredita que está educando tão mal essa criança ao ponto de acha que ela seguiria as ordens desse monstrengo, buscando objetos cortantes para ferir a si própria e a seus familiares?

Onde foi parar aquela sua visão de um filho capaz de ter excelentes argumentos para evitar de sair do sofá até mesmo para buscar comida? Uma criança que se recusa a guardar os próprios brinquedos e tem preguiça de escovar os dentes de repente decidiria obedecer um ser estranho que surgiu no meio do seu vídeo? Não faz sentido. Você realmente acredita que seu filho não teria buscado ajuda se tivesse dado de frente com essa Momo? Tudo isso para ajudar você a tirar da cabeça a ideia de que seu filho esteve convivendo com esse ser horrendo há tempos sem que você soubesse. Agora aos fatos: depois de tanta mídia e terror entre os pais, hoje sim, ela faz parte das conversas que seu filho tem com os colegas na escola e aí mesmo, dentro de sua casa, além das imagens que inundaram toda a rede de comunicação às quais temos acesso. E o que falar com as crianças sobre isso? Nossa dica é olhar para este como você aborda os outros perigos aos quais seu filho está exposto: atravessar a rua, só de mãos dadas com um adulto. Por quê? Para um carro não atropelar você filho!

Assim mesmo, realista, mas sem sensacionalismo! Pode ficar pendurado na sacada, olhando lá embaixo? Não, porque você pode cair e quebrar o corpo todo, inclusive pode morrer com a queda. A mão no fogão aceso, pode  colocar? Não pode, porque vai queimar e isso dói muito! E pode assistir vídeo sozinho no celular ou tablete? Não pode filho, porque é perigoso para uma criança da sua idade. Você ainda precisa da companhia de um adulto para assistir junto com você e decidir o que é apropriado para sua idade. Tem negociação para atravessar a rua sozinho? Tem justificativa que convença você de que não vai escovar os dentes? Se tiver um bom argumento, você autoriza seu filho a subir na grade da sacada do seu apartamento? Então, assim também funciona com as telinhas. Elas vieram para ficar. E, da mesma forma como você não tira a rua, os carros, as cáries, a sacada da vida do seu filho, não deve tirar a tecnologia. Converse sem gerar pânico, porém não economize na firmeza sobre os perigos que existem em navegar sozinho e por lugares não autorizados por vocês pais. Vigie, monitore tempo, horários e conteúdo. Isso é sim sua responsabilidade: educar para o uso consciente e capaz de ajudar para um crescimento saudável.

Adeque as explicações de acordo com a idade e maturidade de cada filho. E já escolha agora mesmo as atividades das quais vai abrir mão para estar mais próximo, assistindo junto com seu filho a conteúdos de qualidade e conversando sobre o que estão vendo e aprendendo juntos!

Muito além do “supervisionar” o tempo e o conteúdo dos filhos na internet para evitar os efeitos negativos, acreditamos que os pais têm o poder de aproveitar o vídeo que o filho tanto gosta para criar benefícios enormes para toda a família! Mas, para isso, não basta supervisionar, é preciso se envolver!

Como isso funciona na prática? Caminhando juntos, em parceria, com doses homeopáticas de dicas que vamos trazer na série de vídeos que estreiou hoje no Canal da Charlotte Lunette 😉 O primeiro vídeo já está no ar!! Para conferir, é só clicar aqui:


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