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Considerando que aí na sua casa já está tudo pronto para mais um ano letivo, é chegado o momento de perguntar: o que você pode fazer para ajudar a melhorar a qualidade da educação que seu filho recebe na escola?


A pergunta não é direcionada a pais/mães de alunos dessa ou daquela rede de ensino. Não importa se o seu filho estuda em uma escola privada, ou pública municipal ou estadual. Qual a sua parte para ajudar a mudar para melhor o desempenho que nosso país tem apresentado na educação, sem entrar em ideologias, escolhas partidárias ou políticas. Você chegou a pensar no que pode fazer hoje para melhorar a educação desse nosso Brasil?

Existe uma resposta é simples, embora nada fácil de ser aplicada na prática e no dia a dia das famílias: valorizar o professor. Sim, simples assim.

Exatamente neste ponto focaram seus esforços os países que têm hoje os melhores resultados na educação.  E, olha só que coincidência, são os países que oferecem melhor qualidade de vida aos seus cidadãos.


Mas, voltando ao foco: o que nós, pais e responsáveis pelos estudantes desse nosso Brasil, podemos fazer? Ninguém em sã consciência questiona o fato de que os professores de nossos filhos merecem melhores salários. Lavamos as mãos, no entanto, já que não temos como mudar essa realidade sem uma grande reestruturação que começa em esferas governamentais de todos os níveis.

Deixemos os pontos em que não conseguimos atingir de imediato para uma próxima conversa e vamos diretamente àquilo que podemos fazer hoje, agora mesmo, para que o professor que está neste momento em sala de aula com seu filho possa dar o melhor de si enquanto exerce o papel fundamental na formação de nossas crianças e adolescentes.



Respeito e reconhecimento são fundamentais. Se é essencial que nosso país valorize o professor, garantindo salário e estrutura que permitam uma vida digna e da qual possam se orgulhar, existe um aspecto que cabe aos pais e não depende de ninguém além da própria família. Para valorizar o professor do seu filho não é necessário esperar que a escola, o governo, os políticos tenham ação alguma. Respeito e reconhecimento nascem dentro de casa e são levados para a sala de aula sem custo algum para os pais.


Em geral, nessa época estão todos tão preocupados em organizar horário, transporte, material escolar, adaptação na escola, que se esquecem de quem de fato vai fazer tudo isso funcionar: o professor. Não demora nada para que surjam as primeiras reclamações, os primeiros atritos, as primeiras reuniões com a coordenação da escola para reclamar que a professora não está sabendo lidar com um aluno.


E como saber que tipo de relação seu filho tem com a professora na sala de aula, você pode estar pensando. Simples: o tipo de relação ele tem com você e com os familiares será replicado na escola.

Todos os países em que a educação funciona bem e tem ótimos resultados apresentam algo em comum, ainda que a prática pedagógica seja diferente: as famílias assumem a responsabilidade sobre a educação de seus filhos. Ensinam que o professor deve ser respeitado. Praticam o diálogo como forma de alinhar diferenças ou esclarecer dúvidas. Nunca, jamais, os pais criticam, desvalorizam ou humilham o professor na presença dos filhos.

Isso não significam que não questionem ou que aceitem aquilo com o que não concordam. Mas cuidam de manter a imagem do professor preservada e valorizada perante os filhos. E, junto da escola, fazem a parceria cujos resultados se refletem na formação integral de cada aluno. Nunca, porém, sem o esforço do próprio aluno e sem o envolvimento da família.

Aproveite cada oportunidade na interação com seu filho e com a escola para demonstrar o reconhecimento por essa profissão, sem a qual nenhum outro profissional se formaria. Ensine seu filho a respeitar o professor que o recebe agora, para mais um ano que ficará marcado para sempre na vida de cada aluno. E fique atento a como essas pequenas atitudes farão uma enorme diferença na relação do seu filho com a escola, com o processo de aprendizagem e com o próprio professor!


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É normal que a rotina da casa seja toda adaptada para o retorno às aulas. É também saudável que os horários sejam ajustados para que os filhos passem a dormir mais cedo. É hora de construir uma nova rotina, que deve incluir um horário específico para lição de casa e estudos. Tudo isso precisa fazer parte de novos combinados em família.


Apesar da real necessidade de toda essa readaptação da rotina para um ano letivo mais leve e com bons resultados, muitas vezes nós, adultos responsáveis, acabamos por reforçar a ideia de que estudar é ruim. Quando vinculamos esses ajustes ao período de volta às aulas, por si só a nova rotina remete a um automático “que chato!” na cabeça de todos os envolvidos.

Qual a fórmula secreta então para que possamos ajudar nossos filhos a terem um ano letivo tranquilo, com muito aprendizado e resultado positivo em relação ao desenvolvimento pleno? O desafio existe exatamente porque não há uma receita simples, que possa ser aplicada de forma padronizada em todos os lares. Ainda assim, podemos encontrar o caminho, o qual vamos construindo e ajustando aos poucos, ao longo do ano, de acordo com características de cada família.

O equilíbrio é que faz diferença. Precisamos, antes de tudo, desaprender a ideia de “férias só para brincar” e período de aulas só para estudar e levar a vida a sério, sem aproveitar momentos de lazer, puro ócio e diversão.


Seu filho precisa sim ter momentos exclusivamente dedicados aos estudos, a partir do início do ano letivo. Porém, ele não deve deixar de lado o brincar, jogar e se divertir com os amigos e familiares. É fundamental que a criança/adolescente leia o material e livros indicados pela escola, mas precisa também continuar a ler por diversão, por prazer – ou para aprender a desenvolver essa relação com os livros.

Usar a escrita para se comunicar, para brincar, para fazer amigos é tão importante quanto usá-la na escola ou na hora da lição de casa.


Ainda assim, ao garantir que a escrita, a leitura e a prática do raciocínio lógico, incluindo números e formas estejam relacionados ao dia a dia em casa, a partir de jogos e conversas em família não chegamos ao suficiente para chamarmos de equilíbrio. O que falta então?

É preciso lembrar que brincar é fundamental. Brincar precisa fazer parte de cada dia na vida de uma criança.


O cérebro é uma máquina incrível, com possibilidades infinitas de conexões e novos aprendizados. Cabe a nós propiciar o ambiente que favoreça seu funcionamento no pleno potencial. E, para surpresa de muitos, recentes descobertas demonstram que os momentos de ócio ou de total desligamento das tarefas e conteúdos que estão sendo estudados têm um alto impacto na capacidade de aprendizagem e assimilação de novos conteúdos. Além disso, os momentos de fazer absolutamente nada ou relaxar ouvindo uma música representam o caminho para uma mente mais criativa.



Algumas dicas para ajudar seu filho a ter um ano letivo mais leve, com muito aprendizado, incluindo brincadeiras, diversão e momentos de relaxamento são:


  • Aproveitar melhor os finais de semana, intercalando tempo ao ar livre, momentos em família, brincadeiras no mundo real e acesso somente a conteúdo adequado à faixa etária, em tempo combinado de tela;

  • Visitar parques, sem levar os brinquedos prediletos da criança, oportunizando assim momentos para relaxar e descobrir novos desafios, enquanto enriquece a memória;

  • Fazer absolutamente nada juntos: pais e filhos. E se bater o tédio, ótimo: hora de inventar novas brincadeiras ou atividades em família.

  • Encontrar tempo livre durante a semana para, depois de cumpridas as responsabilidades compartilhadas, inventar uma nova diversão;

  • Introduzir aprendizagem na brincadeira: por exemplo, cada um escolhe algo para ensinar ao outro;

  • Ouvir música juntos, sem fazer nenhuma outra atividade simultaneamente;

  • Sair para uma caminhada, sem um motivo ou necessidade além do prazer em caminhar e conversar.


Que venha um excelente ano letivo. Quem sabe o primeiro de muitos em que vocês não consigam distinguir a fronteira do momento de aprendizado e da diversão!


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Ao contrário do que se imagina, ser reprovado não traz ao estudante a consciência de que ele deveria ter estudado mais. E nem uma mudança automática na postura que levou ao baixo desempenho no ano anterior. Em muitos casos, o inverso ocorre: esse aluno/a fica tão decepcionado, frustrado ou até envergonhado, que, não sabendo como lidar com esses sentimentos, coloca na escola a culpa e a responsabilidade por ter repetido de ano. Em meio a tantos sentimentos negativos, o peso se torna excessivamente grande para que o estudante possa dar conta sozinho do desafio de começar um novo ano escolar na mesma série do ano anterior.

Para que seu filho/a possa acreditar que é capaz de mudar esse cenário e  para que tenha as habilidades necessárias para fazer a mesma série, porém com resultado diferente, precisamos ajudar com pequenos ajustes na rotina da família. E já lembrando que dentre esses ajustes não está estudar as matérias nas quais ele tirou notas baixas. Vamos então aos pontos que farão de 2024 um ano novo, com final feliz aí na sua casa e na escola.


  • Não precisa (e não deve) estudar o conteúdo da escola: que sentido faria estudar agora o conteúdo que deixou de estudar no ano anterior e que será ensinado novamente em breve? Além disso, na melhor das intenções, você, mãe/pai, acaba reforçando assim uma inversão da organização que de fato seu filho precisa ter: ele deixou de estudar durante o período de aulas e agora vai estudar nas férias? Não vamos reforçar o que não está funcionando e acabou por gerar a reprovação. Vamos ajudar para que ele se organize, começando por aproveitar as férias da melhor maneira: durante as férias tem que brincar, ver os amigos, aproveitar momentos de ociosidade para lidar com o tédio e usar a criatividade, dormir até mais tarde, ter momentos fora do mundo digital.

  • Responsabilidade compartilhada: seu filho/a precisa participar das atividades diárias da organização da casa: arrumar o próprio quarto, colocar e tirar a mesa das refeições, participar do preparo do lanche ou jantar em família. Ir junto com você fazer a compra no supermercado e ajudar com as sacolas quando chegar em casa. E isso nada tem a ver com ter sido reprovado na escola, embora seja uma das formas de preparação para um ano letivo tranquilo, com energia para prestar atenção, fazer a lição de casa, estudar os conteúdos antes das provas. Ao participar das atividades da casa, seu filho desenvolve senso de responsabilidade e descobre o quanto é capaz, melhorando assim a autoestima. Essas habilidades serão fundamentais para uma nova postura como estudante!

  • A Leitura é um recurso que vai ajudar seu filho a superar dificuldades em qualquer matéria. Sim, em todas elas. Mesmo os conteúdos de Exatas. Muitos casos de baixo desempenho são gerados por dificuldade na interpretação de texto, não entendimento do enunciado, falta de concentração na atividade a ser desenvolvida. O hábito da leitura ajuda a trabalhar todas essas questões, enquanto enriquece o repertório e traz oportunidades para que seu filho aprenda sobre empatia, autoconhecimento, tristeza, solidão e outros sentimentos que muitas vezes não são conhecidos ou verbalizados por crianças e adolescentes. Deixe que seu filho escolha o gênero que mais o atrai: suspense, ficção, romance ou até mesmo revista em quadrinho ajuda no início, até que o momento da leitura tenha sido incorporado no dia a dia. E não tem problema começar bravo, reclamando porque tem que ler. Assim como você garante que os hábitos de higiene sigam acontecendo, apesar das reclamações, a Leitura também logo será parte da vida do seu filho, se você não desistir.

  • Participar de todos os momentos e atividades relacionadas ao retorno das aulas é essencial: começando pela compra e organização do uniforme e tempo para arrumar as gavetas e armários. Escrever a lista de material  que precisa ser comprado e ir junto com você à papelaria, já com um combinado sobre o quanto vocês podem gastar e arrumar a mochila são atividades que ajudam no desenvolvimento de competências fundamentais para um melhor desempenho acadêmico.

  • O ajuste nos horários de ir para a cama e acordar, quando feito a partir da última semana de férias garante que o estudante esteja com sua capacidade máxima de aprendizagem e relacionamento no retorno às aulas. Faça junto com seu filho/a uma tabela com a rotina diária a partir do início das aulas, incluindo, além do horário de ir para a cama, a hora da lição ou estudo, de segunda à sexta feira, no mesmo horário.


Tempo em família, para conversar, jogar, conversar sobre o dia que tiveram e fazer juntos refeições sem tela completam a lista de ajustes que estão ao seu alcance e que farão deste um ano letivo diferente, com dias mais leves e resultado positivo para todos.


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